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Bom dia! E bom ano!
O Daesh reivindicou o atentado de Istambul, que marcou o ano novo (notícia que pode ver aqui). O autor disparou mais de 180 balas, mas não estava vestido de Pai Natal quando entrou na discoteca que era frequentada pelo jet-set turco.
Morreu um dos "arquitectos" do Euro. Henning Christophersen tinha 77 anos e deixou-nos poucos dias depois da morte de outro mentor da moeda única, o ex-presidente do Bundesbank, Hans Tietmeyer.
Quem morreu também foi o desenhador de Bambi. Tyrus Wong trabalhou três escassos anos nos Estúdios Walt Disney, mas deixou marca na história do cinema de animação.
Um “pontapé de escorpião” abriu caminho e o Arsenal chegou ao pódio. A primeira jornada do novo ano, em Inglaterra, deixou o City de Guardiola no quarto lugar.
As notícias do dia
É ilegal, mas até o Estado pede cópia do Cartão de Cidadão. A lei proíbe a reprodução há 10 anos mas escolas, institutos públicos, bancos e operadoras de telecomunicações insistem na prática. A Comissão de Protecção de Dados alerta para roubo de identidade. E a alteração legislativa, que prevê multas até 750 euros, está por aprovar desde Junho. A reportagem da Joana Gorjão Henriques é uma delícia de se ler (mesmo mostrando uma tristeza de país). E faz a manchete de hoje do PÚBLICO.
Marcelo disse que Portugal tem que crescer "muito mais". Na mensagem de ano novo, o Presidente da República deixou uma mensagem simples, mas com alguma exigência para o Governo. A Leonete Botelho foi comparar com as primeiras mensagens de outros chefes de Estado e chegou à conclusão que "os Presidentes mudam, mas os votos não". E as reacções? O PSD não está desiludido, o PS diz que precisaria de horas para fazer a "hermenêutica", o CDS lamenta uma omissão e a esquerda diz que a omissão é outra (a ver aqui).
Os americanos estão mais perto de comprar o Novo Banco. Marques Mendes disse ontem que o China Minsheng não entregou as garantias necessárias e que o Banco de Portugal entregará o seu vencedor ao Governo esta semana. A ser assim, faltará depois o Governo decidir se vende.
António Domingues já saiu da Caixa. A equipa liderada por Paulo Macedo não tomará posse antes do dia 10 de Janeiro. Até lá, o banco público estará em gestão corrente, nas mãos de uma equipa provisória, diz-nos o Negócios.
A concorrência ao Multibanco já tem 300 caixas em Portugal. A Euronet Worldwide tem planos para aumentar o número, de olhos postos nos turistas.
E, já agora, duas boas notícias:
O Governo pagou 1,9 milhões de euros de bolsas em atraso no ensino superior. Os prémios de mérito relativos a 2012 estavam em dívida, mas ainda falta que algumas das instituições os transfiram para os estudantes. As bolsas dos três anos seguintes serão pagas até ao final da legislatura.
Portugal bateu recorde de transplantes, com o número de dadores a subir também, diz o JN. Afinal, 2016 trouxe-nos boas notícias.
2017, o que nos trazes tu?
A arrancar o ano, o PÚBLICO dá-lhe hoje um bom trabalho (bem sei, falo em causa própria) perspectivando o que está atrás da porta. Se tiver o jornal à mão, veja a ilustração do Luís Afonso e depois vá clicando para ver os textos:
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
Pessimista, optimista? As respostas de quem nos governa (& um mapa para 2017)
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