Pelo menos 50 pessoas morreram durante um confronto entre duas fações rivais numa prisão da cidade de Manaus, capital do Estado brasileiro do Amazonas.
A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, que disse à imprensa local que foram mortas entre 50 e 60 pessoas dentro do estabelecimento prisional.
Epitácio Almeida, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na Amazónia, que coordenou as negociações com os prisioneiros e trabalhou para a libertação dos reféns, descreveu a situação como o “maior e mais horrível massacre em prisões no Brasil”, numa mensagem enviada a alguns membros da OAB.
As mortes ocorreram depois de um confronto entre a fação criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), com sede em São Paulo, e a Família do Norte (FDN), que domina prisões do Estado do Amazonas.
“Tudo indica que era um ataque da maior fação contra uma menor para eliminar a concorrência”, disse Sergio Fontes numa conferência de imprensa realizada domingo à noite.
Durante a rebelião houve várias decapitações e alguns corpos foram queimados e mutilados, de acordo com a Ordem dos Advogados.
Lusa / Sapo
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