O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) de Moçambique vai suspender o pagamento de pensões a 3.698 beneficiários por não terem realizado a Prova Anual de Vida, anunciou hoje o organismo em comunicado.
O período para realização da prova de vida decorreu entre o início do ano e 31 de março e as pensões suspensas dizem respeito a pensionistas registados na cidade de Maputo.
«De um universo de 17.602 pensionistas registados na capital do país a 31 de Dezembro de 2016, 13.904 realizaram a Prova Anual de Vida, o que corresponde a 78.99%», refere-se no documento.
O comunicado cita o delegado do INSS da cidade de Maputo, Sarmento Senda, segundo o qual a maioria das suspensões suspensas (2.176) correspondem à pensão por velhice, 49 por invalidez e 1.473 de sobrevivência.
«Não é motivo para nos orgulharmos, porque estamos cientes de que para muitos a pensão é a única fonte de sustento», acrescentou.
No entanto, «temos de ter a certeza de que estamos a pagar à pessoa certa, daí a necessidade da realização da Prova Anual de Vida», explicou o delegado, que referiu que o INSS só irá retomar o pagamento quando os pensionistas cumprirem o procedimento.
A Segurança Social moçambicana abriu uma exceção a cerca de 150 pensionistas com dificuldades de locomoção, que não precisaram de se deslocar à delegação da cidade de Maputo para realizar a prova.
"Foram criadas brigadas para fazerem o registo destes pensionistas nos seus domicílios», acrescentou Sarmento Senda.
A Prova Anual de Vida deve ser feita todos os anos e abrange os titulares dos três tipos de pensões, sendo 373 por invalidez, 10.618 por velhice e 6.611 de sobrevivência.
A cidade de Maputo, que tem o estatuto de província, é a que possui maior número de pensionistas, com um total de 17.602, seguida pelas províncias de Maputo e Sofala, com 8.698 e 8.418, respetivamente, sendo Niassa a que apresenta menor número, com 516.
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