segunda-feira, 3 de abril de 2017

Boletim de vacina passa a digital até ao fim do ano em todo o país

Qualquer médico ou enfermeiro poderá aceder às vacinas dos utentes em qualquer unidade do Serviço Nacional de Saúde. E os cidadãos vão poder vacinar-se em qualquer centro de saúde.
Os boletins de vacinas vão passar a ser digitais até ao fim do ano. Esta é uma das novidades abordada no Portugal eHealth Summit, que decorre entre terça e quinta-feira em Lisboa.
Com o novo boletim, qualquer médico ou enfermeiro poderá aceder às vacinas dos utentes em qualquer unidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Assim, numa urgência, por exemplo, um médico poderá saber imediatamente se o doente tem a vacina do tétano em dia.
Os utentes, por seu lado, também podem aceder às suas vacinas através da área do cidadão do portal do SNS.
Segundo o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Henrique Martins, outra vantagem é possibilitar que o utente faça a sua vacina em qualquer centro de saúde do país.
O registo vacinal digital já está a ser aplicado a cerca de 100 mil doentes portugueses, numa experiência no Litoral Alentejano. A ideia é abranger todo o território até final do ano.
No Portugal eHealth Summit, que deverá contar com a participação de mais de 8.000 pessoas, vão ser abordados outros projectos, como os exames médicos sem papel. O objectivo é que, no segundo semestre, os médicos de família já possam receber por via electrónica os resultados das análises laboratoriais prescritas ao doente e feitas em entidades convencionadas.
Outro dos projectos é a progressiva substituição e modernização do software dos centros de saúde.
Henrique Martins explicou à agência Lusa que uma das ideias centrais do Portugal eHealth Summit é reunir todos os agentes interessados no "uso do digital para transformar a saúde", sejam utentes, profissionais de saúde, empresários, autarquias ou organismos públicos.
Durante três dias, esta iniciativa vai reunir especialistas nacionais e internacionais, envolvendo a academia, empresas empreendedoras, 'startups', ordens profissionais, sociedades científicas, associações de doentes, outras entidades da administração pública e representantes da área da investigação e financiamento em saúde.

Fonte: Renascensa
Foto: DR

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