Desde 19 de Junho, 551 e 128 veículos da Unidade Militar de Emergências (UME) de Espanha estiveram a combater os incêndios em Portugal. Segundo a página das Forças Armadas espanholas, houve já quatro intervenções ao abrigo do mecanismo da Protecção Civil da União Europeia e, outras duas vezes, através do Protocolo de Cooperação Técnica e Assistência Mútua, assinado pelos dois países.
“Nesta última vez, bem como na primeira ocasião – 19 de Junho – a implantação foi feita depois do governo português activar o Mecanismo de Protecção Civil da União Europeia. Nas outras duas ocasiões, a 18 e 25 de Julho, a presença da UME deveu-se ao acordo do Protocolo de Cooperação Técnica e Assistência Mútua, assinado entre Espanha e Portugal”, lê-se no documento.
Estas intervenções aconteceram concretamente nos incêndios de Pedrógão Grande, de 18 a 24 de Junho, na Guardam de 18 a 20 de Julho, em Mação e Nisa, de 25 a 29 de Julho. Actualmente, os militares espanhóis estão também a combater o incêndio em Vila de Rei, numa operação que arrancou a 13 de Agosto.
“O método de trabalho nas quatro intervenções teve sempre o mesmo procedimento: após a chegada à zona estabelecida por Portugal, o dispositivo coloca-se às ordens de quem chefia o combate aos incêndios no local, que determina qual o trabalho a realizar pela força espanhola”, explica ainda a Unidade Militar de Emergências.
Estes dados, são apenas relativos à participação da UME, não incluindo outras ajudas de Espanha como bombeiros e membros da protecção civil.
De acordo com a notícia avançada pelo Expresso no passado fim-de-semana, alguns deputados da Comissão Parlamentar de Defesa, estranharam a presença das forças espanholas no incêndio de Pedrógão Grande, logo em Junho, e levantaram questões sobre a sua legitimidade. Os deputados afirmaram que houve uma evidente surpresa e desagrado dos elementos militares portugueses com esta participação.
In Sábado
Idem BPS
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