David Dinis, Director
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Bom dia!
Aqui estão as notícias desta noite
Morreu Hugh Hefner, o fundador da Playboy. O homem que construiu um império financeiro e fazia gáudio de um estilo de vida libertino, ficará para sempre associado à revolução sexual dos anos 1960. A notícia da sua morte foi divulgada pela sua própria revista.
O Supremo indiano ilibou um violador por considerar que vítima lhe deu um “não débil”. A decisão está, como é evidente, a levantar um coro de indignação no país.
Trump anunciou a maior redução fiscal de sempre. Mas deixou mais dúvidas do que certezas. Dos EUA vem ainda esta pergunta: "Espelho meu, há alguém mais trumpista do que Trump?" Há, e acabou de ganhar no Alabama.
O "Sim" à independência no Curdistão iraquiano foi esmagador. Mas Bagdad só aceita conversar com os líderes curdos se os resultados do referendo forem anulados. Quanto ao outro referendo independentista em curso, o da Catalunha, estas são as últimas novidades.
E a Champions levou o Benfica. Os títulos das capas desta manhã são um arraso: "Terramoto de grau 5", "Vergonha", "De rastos"; "Fulminados". O facto: a derrota na Suíça foi a pior de sempre na Champions - e os problemas do Benfica não começaram em Basileia. Já em Alvalade, o Sporting vendeu muito cara a derrota perante o Barcelona.
No Público hoje
Na manchete, hoje, está uma história de estarrecer: o inspector-geral do Trabalho foi alvo de um processo disciplinar, por ter mandado divulgar dados da vida pessoal de uma funcionária, a quem foi forçado a dar outro posto de trabalho. A notícia é da Raquel Martins.
Mas também podia este título: Outubro tem 31 dias e 14 são de greve. Isso mesmo, vai ser um mês muito quente de contestação no Estado. E a Saúde é o sector mais afectado. Um relatório oficial dá-lhes argumentos: o SNS ainda gasta menos com salários do que antes da crise (há mais contratados, mas salários menores).
Desabafava ontem o secretário de Estado: criaram-se expectativas, tornou-se "um tormento" governar. Hoje, o JN acrescenta outra tormenta: os professores vão para tribunal contestar as colocações.
Na campanha, Costa já se irritou. Depois de ser recebido com protestos à porta de um comício (de enfermeiros e professores), depois de um dia de pressão do aliado PCP, assim como do Bloco amigo, o primeiro-ministro deu por finda uma entrevista com a Renascença à quinta pergunta.
Quente está também a campanha do Porto, com Rui Moreira a remar contra as sondagens. Já em Lisboa, cheira já a fim de festa, conta o João Pedro Pincha, que ouviu esta frase bonita: “Yo no voto, pero mucha suerte”. Em Coimbra esteve Passos, do diabo para o Convento (isto enquanto Rui Rio se queixava de usarem o nome dele em "especulações"). E o CDS aproveita: “Assunção é a melhor opção, mesmo para a esquerda desiludida”, disse... Paulo Portas.
Deixo-lhe ainda o quarto dos desafios dos autarcas: nas cidades do futuro será difícil escapar ao Big Brother. A Ana Henriques explica porquê.
Saindo da campanha....
João Soares não quer saber das queixas de Angola: na entrevista ao PÚBLICO e Renascença, o deputado socialista diz que “o que é preciso é que a justiça portuguesa prossiga o seu curso”, na investigação a Manuel Vicente.
O Governo pediu a Bruxelas para investigar preços de combustíveis. Parece que há (outra vez) dúvidas sobre os desvios sistemáticos dos preços face aos valores internacionais, dizem o DN e JN.
Mais 9831 estudantes conseguiram lugar no Superior. A 2.ª fase de colocações nas universidades e politécnicos públicos foi conhecida esta noite. Masainda há mais de 200 cursos com vagas disponíveis.
Os funcionários da Agência do Medicamento não querem o Porto. Amesterdão é a preferida e há sete cidades à frente da nossa candidata.
Vhils escolheu Cascais. A partir de Abril, o artista vai ter uma exposição permanente em Portugal. “O museu está aí para dar visibilidade à nação urbana”, diz ele, orgulhoso, ao Vítor Belanciano.
Paragem obrigatória...
nas leituras mais desenvolvidas da nossa edição de hoje:
1. O fim de uma era: Schäuble sai do Governo alemão. É a primeira grande consequência política das eleições na Alemanha: o poderoso ministro das Finanças, figura dominante durante a crise da zona euro, deixa o cargo para facilitar acordo de coligação - e garantir a vigilância da extrema-direita no Parlamento. Enquanto a Rita Siza nos dá conta do contexto interno, o Sérgio Aníbal lembra como Schäuble estádesde os anos 80 no centro da política alemã em relação à Europa. No nosso Editorial, o Manuel Carvalho despede-se com as críticas e um merecido elogio: Auf Wiedersehen, herr Schäuble.
2. Um guia para entender a crise na Ryanair. A transportadora aérea irlandesa anunciou, nas últimas duas semanas, afectando não só milhares de passageiros mas também a imagem da empresa low cost. A conta já vai em 34 rotas suspensas até Março, cancelando 400 mil reservas. Por tudo isto, eis as perguntas e respostas: o que se passa, afinal, com a Ryanair?
3. E um guia para formação de executivos. Porque as inscrições estão abertas, porque não há nada mais importante para o país do que a nossa qualificação, hoje o PÚBLICO traz um Especial Executivos. São 16 páginas na edição do dia, com uma lista extensa de opções, com um texto onde explicamos que há cursos cada vez mais específicos, com os três líderes a contar como chegaram ao pódio, com um contexto de título certeiro: “A qualidade do turismo não se faz apenas com bons hotéis, faz-se com lideranças fortes”. E como é que se fazem lideranças fortes? Lendo, aprendendo.
4. O arqueólogo que quis pôr a ciência à frente da política e da guerra. Vergílio Correia foi um homem para quem a liberdade e o acesso de todos à cultura e ao conhecimento eram valores absolutos. Na Torre do Tombo, em Lisboa, hoje fala-se do percurso deste descobridor de Conímbriga, autor de fotografias que surpreendem. A Lucinda faz-nos a visita guiada.
O dia à nossa frente
Marcelo encerra uma conferência sobre "a dívida pública e o Crescimento Económico em Portugal", organizada pelo Fórum para a Competitividade, que conta também com o governador do Banco de Portugal. Já António Costa reúne o Conselho de Ministros, rumando depois até Bruxelas, para o jantar informal dos líderes europeus sobre o futuro da UE (mesmo no fim de uma ronda negocial do Brexit).
Antes, pelo almoço, Fernando Santos mostra os convocados para os jogos decisivos da qualificação para o Mundial. O dia acabará também com futebol: Braga e Vitória entram na segunda jornada da Liga Europa.
Despeço-me com um sorriso e algum optimismo.
Nós ficaremos por aqui, sempre a actualizar as notícias.
Tenha um dia feliz!
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