São a terceira força política do Concelho e não só querem continuar a sê-lo, como pedem - abertamente - um reforço no número de votos nas próximas Autárquicas!
Este é o MAR - MOVIMENTO AUTÁRQUICO DE RENOVAÇÃO - de Mira, que passa a ser dirigido, a partir de agora, pelo candidato do movimento ao cargo de Presidente da Câmara Municipal, Rui Terrível.
José Carlos Garrucho passou a pasta ao engenheiro Rui Terrível e foi o cicerone esta tarde, na Casa do Povo de Mira, onde deram a conhecer os nomes dos candidatos aos diversos órgãos autárquicos aos quais o Movimento se candidata.
Afirmando - com a sua eloquência habitual - que o MAR e todas as candidaturas fora dos Partidos Políticos "lutam contra a nomenclatura, em condições desiguais", José Carlos Garrucho, mesmo assim, acredita que movimentos como este, terão "apesar de toda a discrepância, muitos mais presidentes de Câmaras e Assembleias, nestas próximas eleições de 1 de Outubro!".
Aliás, otimismo é a palavra de ordem nas hostes deste movimento, pelo que se pôde perceber nos mais variados discursos. Desde 2009, presentes nas Autárquicas de Mira, os homens e as mulheres que compõem as listas ouviram- primeiro - Joaquim Sousa Pinto e João Arrais falar do "passado", para depois ouvirem das vozes de João Manuel Cuco (candidato à Assembleia de Freguesia da Praia de Mira), António Galo (candidato à Assembleia de Freguesia de Mira), André Monteiro (candidato à Assembleia Municipal) e, finalmente, Rui Terrível (candidato à Câmara Municipal), aquilo que pretendem para o "futuro" não somente destas Freguesias, como também do Concelho.
Sinteticamente, João Cuco disse que "poderia pensar na minha vida pessoal e profissional, mas não quis virar as costas à minha terra, a Praia!". António Galo preferiu enumerar algumas ideias para a Freguesia mirense, tais como "ter um posto de turismo central, a colocação de máquinas para exercícios físicos, limpeza, educação para a urbanidade e a implantação do "contentor castanho" destinado às terras dos nossos jardins e à sua limpeza", dentre outras.
André Monteiro deu, em rápidas pinceladas, aquilo que pensa de como deve funcionar uma Assembleia Municipal Democrática, afirmando que "embora poucos o sabem, todos os cidadãos podem intervir nas reuniões camarárias e da Assembleia Municipal", num claro piscar de olhos a uma franja da população que se sente desmotivada, ao pesar que tudo é decidido dentro de quatro paredes, por políticos, sem que suas vozes possam ser ouvidas.
Por fim, Rui Terrível. O candidato que defende intransigentemente que é preciso "que cuidemos do nosso ecossistema", que "chegou o tempo de acabarmos com soluções tristes e penosas para o Concelho" e que, numa clara mensagem interna, garante que "continuamos persistentes e somos auto-críticos" como quem diz que estas características estão no DNA do Movimento.
Encerrada a sessão, ficou a convicção de que o MAR acredita que será - ainda mais, este ano - o fiel da balança na política mirense nos próximos tempos. Pede força a todos e que todos passem a palavra para que a votação que receber no dia 1 de Outubro esteja dentro daquilo que esperam e acreditam merecer, no momento em que o povo avaliará o seu desempenho nos últimos quatro anos. Querem intervir e fazer a diferença para que, na sua ótica, o Concelho esteja ainda melhor e mais bem dotado de equipamentos e infraestruturas.
Resta-lhes aguardar pelo veredito popular...
Francisco Ferra
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