A Moviflor / Armazéns Reis, sediada no concelho de Aveiro, sofreu danos irreversíveis nos incêndios deste ano, tendo perdido, na totalidade, o Centro Logístico e respetivo recheio [toda a mercadoria que servia as Lojas do Grupo, sendo que a maioria da mercadoria era afeta à insígnia Moviflor], estando em causa dezenas de postos de trabalho.
O impacto do incêndio não se cinge exclusivamente ao armazém destruído, mas também às lojas que por ele eram servidas (Aveiro e Coimbra), uma vez que a empresa ficou privada da mercadoria de que dispunha para venda. Dada a quantidade de mercadoria destruída, e uma vez que a maioria dos fornecedores é oriundo da Ásia, prevê-se que a sua reposição demore aproximadamente seis meses.
Após contacto telefónico, a Moviflor / Armazéns Reis fez uma exposição da sua situação à Delegação Regional do Centro do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), centrando-se nos postos de trabalho afetados pela perda total da capacidade produtiva no Centro Logístico (30 trabalhadores) e nas lojas (Aveiro 10 trabalhadores e Coimbra 23 trabalhadores).
A intenção da empresa é candidatar-se aos apoios previstos para esta situação, enquadrando os trabalhadores de todas as unidades afetadas. No entanto, o formulário/requerimento disponível apresenta apenas a possibilidade de colocar uma só unidade afetada, pelo que a empresa solicitou ao IEFP de Aveiro esclarecimentos de como proceder ao preenchimento da documentação.
Mas a resposta do IEFP, por correio eletrónico de dia 24 de Novembro, limita-se a remeter para a Portaria n.º 347-A/2017, de 13 de Novembro, não esclarecendo de todo as dúvidas da empresa que, assim, não consegue dar seguimento ao preenchimento da documentação necessária à candidatura aos apoios previstos, e cujo prazo termina a 14 de Dezembro.
Assim, os deputados do CDS-PP António Carlos Monteiro e João Pinho de Almeida querem saber, desde logo, se o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social tem conhecimento da situação vivida pela empresa Moviflor / Armazéns Reis e da dificuldade em conseguir obter informações esclarecedoras junto dos serviços do IEFP de Aveiro, e, também, face à urgência da situação vivida pela empresa, e estando em causa várias dezenas de postos de trabalho, onde é que os seus responsáveis se podem dirigir para ver esclarecidas as suas dúvidas e, assim, efetivar a sua candidatura, e que tipo de apoios estão previstos para estes casos e onde.
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