quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Sociedade sem civismo = Bicicleta destruída




Os cartazes da ADASCA aparecem todos rasgados da mesma forma. Que motivações estão por detrás desta acção destrutiva?

Actos de vandalismo têm-se multiplicado na cidade de Aveiro, veja-se o que aconteceu a esta bicicleta! A bicicleta, todas noites ficava atada ao tubo de sinalização junto ao Teatro Aveirense, o que somos levados a crer que o seu dono deve viver perto do local.
Primeiro a roda de trás foi roubada, a seguir ficou a parte da manete/guiador como demonstra a imagem.
O que levanta alguma perplexidade, é tratar-se de uma artéria da cidade com muito movimento, como as Rua Pinto de Basto e Rua 31 de Janeiro, nas traseiras do Edifício Paços Concelho!
Caixas do lixo partidas ou retiradas dos locais, sacos espalhados pelo chão, vasos de flores partidos e virados para a Rua dos Galitos, sim, refiro-me aos vasos existentes no passeio da Caixa Geral de Depósitos.
Estes actos dizem-nos que vivemos numa sociedade sem valores, sem civismo, sem respeito pelo património municipal, quiçá o mais grave ainda: puro sentimento de impunidade.
Ainda que os seus autores fossem apanhados pela polícia em flagrante delito, levados ao tribunal, acabariam por sair em liberdade mais depressa do que o policia no cumprimento do seu expediente judicial.
Actos destes incomodam-me profundamente, mais ainda do que a impunidade reinante. Que género de educação lhes foi administrada? Temos constatado que os alunos da Universidade cada vez mais recorrem às bicicletas a pedal, quem sabe esta bicicleta é propriedade de um dos alunos…
Na verdade, a cidade de Aveiro está a ficar cada vez mais deserta, descaracterizada, onde a falta de segurança passou a habitar nos seus moradores.
Lamento não poder subscrever o que tem sido publicado em alguma imprensa, considerando que os factos provam o contrário. Existem outras imagens como prova do que aqui afirmo.
Tudo passou a ser normal, quando não devia, já nada surpreendendo, levando alguns moradores a optarem pela indiferença, pela resignação, numa atitude de como já não à volta a dar.


Joaquim Carlos
Director

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