segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Uma boa notícia (e o filme do ano que passou)

P
 
 
Enquanto Dormia
 
David Dinis, Director
 
Ora bom dia!
Aqui estão as notícias fresquinhas (o que, face à temperatura, é mesmo a expressão certa):

O Chile virou à direita: o liberal Sebastián Piñera venceu as eleições presidenciais, derrotando o candidato social-democrata. É a segunda vez que omilionário de 68 anos fica à frente dos destinos do país.
A Roménia protestou contra o Governo, indo para as ruas desafiando frio, contra a tentativa do partido no poder de reformar o sistema judiciário. A Comissão Europeia e o próprio Presidente da Roménia, Klaus Iohannis, dizem que tal decisãopõe em causa o Estado de Direito do país.
Erdogan puxou pela Palestina. O líder turco anunciou que vai abrir uma embaixada em Jerusalém Leste, reconhecendo a cidade como capital do Estado palestiniano. É a resposta à decisão de Trump, que hoje vai ser votada no Conselho de Segurança da ONU.
O Star Wars ficou à beira de um recorde: a sequela Os ùltimos Jedi arrecadou 187 milhões de euros em três dias, tornando-se a segunda maior receita de sempre na América.
E o tetracampeão, como vai? Vai andando, melhorzinho..., diz-nos o Jorge Miguel Matias, depois de ver a vitória com o Tondela. Isto com o Sporting a dar prova de maturidade, pressionando o FC Porto a vencer hoje, na última jornada de 2017. O arranque do ano novo vai ser quentinho, com o Benfica a receber os leões. 

As notícias do dia

A diminuição da emigração em 2016, que atingiu o valor mais baixo em cinco anos. Uma boa notícia, com boa parte da explicação a vir do menor número de portugueses a sair para o Reino Unido e Angola, como explica a Rita Marques Costa. Quanto aos que partiram, querem regressar - só não sabem quando.
A imigração, que não nos enobrece: quase metade dos estrangeiros no país está em risco de pobreza ou privação, dizem os dados do Observatório das Migrações. O lado bom é que estamos a receber pessoas mais qualificadas nos últimos anos.
O turismo a mudar as estatísticas: diz o DN que há menos 23 mil senhorios a declarar rendas, em boa medida, digo eu, por causa da vaga de arrendamento local.
O SNS a mudar de vida: quase 280 mil utentes escolheram o hospital que queriam para ter uma consulta, sobretudo quando enfrentam grandes listas de espera.
Um ministro à espera de um examea relação de Vieira da Silva com a Raríssimas é hoje escrutinada no Parlamento. E ninguém parece satisfeito com as explicações dadas até agora.
Uma nota que rende juros: a decisão da agência Fitch de subir o rating de Portugal está a baixar ainda mais os juros da nossa dívida. Como já estamos abaixo da Itália, o Negócios chama-lhe "Il Sorpasso".
Uma aposta para 2019: o líder da UGT acredita que o Governo vai subir os salários da função pública no ano das eleições.
Um candidato à espera de 2020: acordos “só na próxima legislatura”, disse ontem Santana Lopes, na apresentação do seu programa eleitoral. A mesa não era redonda, era oval.
A última aposta de Marques Mendes“O Ministério Público vai acabar por acusar Estado de homicídio”, no processo de Pedrógão, atirou o comentador da SIC, no seu derradeiro comentário de 2017.

O nosso balanço de 2017 

Chamámos-lhe "o ano que podia ter acabado a meio", mas também podíamos dizer que foi o ano em que andámos na corda bamba, ou sempre à espera do sobressalto seguinte. 2017 podia ter sido "menos mau" no mundo, até "quase perfeito" por cá, mas não acabou a tempo e acabou por não ser “saboroso”. Terá sido, pelo menos, melhor do que esperávamos? 
Hoje, no PÚBLICO, lembramos um ano que foi de A a Z, porque de A de "adultério" a Z de "Zuma" vai o ano dos incêndios, da seca, dos radicalismos, de novos passos de isolacionismo e hostilidade de Trump, do fim de grandes investigações judiciais, da crispação na 'geringonça', das muitas mudanças na banca, do fim do Daesh e da conquista da edição genética.
Não escolhemos a personalidade do ano, também optámos por não escolher o acontecimento do ano. Mas sabemos todos como foi a tragédia do ano, talvez a tragédia da década (mesmo que a década nos tenha trazido muitos dissabores). Ontem, passaram seis meses sobre ela. E dedicámos-lhe uma edição especial do P2. Contando como "é a sociedade civil que resiste, quando a resposta do Estado tarda", nas palavras da Luísa Pinto; perguntando como o Paulo Pimenta "por onde se começa quando 98% de um território arde", mostrando como "os que salvaram também sofrem", num texto onde a Liliana nos põe a chorar com eles. E seguindo o Adriano Miranda num portfólio que prova como este "não foi um incêndio. Foi 'o fogo'". Foi. E vai doer-nos por muito tempo.

Agenda do dia

Na Autoeuropa, a administração e a Comissão de Trabalhadores retomam as negociações, sob mediação do ministro do Trabalho. Mais tarde, Vieira da Silva saberá se passa o teste das Raríssimas.
Noutros parâmetros, ficamos a saber os jogos dos quartos-de-final da Taça de Portugal, assim como quem ganha o Prémio Valmor de Arquitectura.
Lá por fora, a Comissão Europeia lança uma investigação ao IKEA (antecipa oFinancial Times), enquanto o Conselho de Segurança da ONU leva a votos um veto à passagem de embaixadas para Jerusalém. Ah! E a Bitcoin estreia-se no mercado de futuros das bolsas americanas - e já provoca uma "euforia" de Natal.
Falando nisso: já sabe o que vai oferecer-lhe...a ela? Aqui vão 20 sugestões. E às crianças? Aqui vão mais 30. Não tem de quê, estamos cá para ajudar.
De resto, é o que contamos fazer ao longo do dia: estar sempre à distância de um clique, a contar-lhe as últimas notícias. Passe por cá, gostamos da companhia. 
Dia feliz! Até já!

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