segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Altos índices de temperatura e CO2 globais estão exagerados, diz relatório



John Christy, diretor do Earth System Science Center
da Universidade de Alabama - Huntsville.

 Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs
A média com que a atmosfera terrestre estaria se aquecendo durante os últimos 23 anos não se acelerou significativamente, concluiu pesquisa da Universidade de Alabama – Huntsville (UAH), informou o conceituado blog sobre questões climáticas Wattsupwiththat — WUWT.

Pondo de lado o esfriamento passageiro entre 1983 e 1992 causado por duas erupções vulcânicas excepcionais, a tendência ao aquecimento global nos oito quilômetros da atmosfera contados a partir da superfície terrestre (quase cinco milhas) foi de 0,096º C (0,17° Fahrenheit) por década entre janeiro de 1979 e junho 2017.

O número foi espantosamente semelhante à tendência de 0,09º C para o aquecimento detectada por pesquisa similar publicada em 1994 com dados de 15 anos, disse o Dr. John Christy, diretor do do Earth System Science Center da UAH.

A pesquisa mostra que o aquecimento é menos sensível ao aumento de CO2 e outros gases estufa do que dizem os famigerados “modelos computacionais do clima”.

Christy reconheceu que a influência que ele próprio atribuía ao CO2 em 1994 estava exagerada e que sua recente pesquisa derruba suas próprias conclusões anteriores. 

A pesquisa recente foi publicada na edição do último trimestre de 2017 do “Asia-Pacific Journal of Atmospheric Sciences”, e está disponível online. 

A pesquisa foi financiada pelo U.S. Department of Energy, e Christy teve a colaboração do Dr. da UAH Richard McNider.

Se não se considera os efeitos passageiros dos vulcões e dos fenômenos El Niño/La Niña do Oceano Pacifico e se se atribui ao homem as mudanças supostas pelos “modelos” nos teríamos atingido por volta de 560 ppm de CO2 na segunda metade do século XX.


O Dr John Christy depondo no House Science Committee,  no Congresso americano, 02-02-2016
A proporção real atual no máximo é de 400 ppm ou menos, dependendo das fontes. 

Também a temperatura global deveria ter aumentado 2,3º C (perto de 4,1° F) se os “modelos climáticos” estivessem certos. Mas só foi de 1,1º C (quase 2° Fahrenheit).

A conclusão de Christy é que os “modelos climáticos” não estão certos e devem ser reformulados obedecendo às condições reais do clima atual. E todas as políticas atuais ligadas aos “modelos climáticos” até agora acreditados devem ser repensadas.

Um defeito das medições da temperatura terrestre é que os dados são coletados nas superfícies terrestres. Mas os cientistas carecem de dados satisfatórios dos oceanos. E esses são o 71% da superfície do globo. 

Além do mais, mudanças locais na área terrestre próxima dos termômetros distorcem os dados. Exemplo: a pavimentação e a expansão das cidades. 

Numa exposição científica a respeito, chegamos a ver, entre outras, a foto de um morador que montou uma churrasqueira perto de um termômetro que media automaticamente a temperatura local e a enviava para a elaboração da média global da temperatura planetária.

O Dr McNider acrescentou que os termômetros só medem a temperatura do ambiente em volta, ou seja da camada inferior do ar, omitindo as temperaturas das camadas superiores.

E pode haver disparidades muito grandes provocadas por fenômenos naturais locais ou esporádicos.

Nesse sentido, a medição feita com satélites é muito mais confiável constituindo um instrumento muito robusto para detectar as mudanças nos gases estufa na atmosfera, explicou Christy.


Tiros visando o prédio do escritório do Dr. Christy
foram os únicos argumentos eco-comunistas contra seu trabalho científico
As medidas assim estabelecidas pelos Drs. Christy e McNider discrepam de tudo o que se vinha acreditando como certo utilizando os “modelos climáticos”. Esses se mostram discrepantes da realidade.

Mais um fator de incerteza provém do fato que não é bem conhecida a transferência do calor entre a atmosfera e os oceanos, considerando os ventos, correntezas e outros condicionantes. 

Nas hipóteses alternativas consideradas, o calor em excesso produzido naturalmente ou pelos homens seria absorvido pelas imensas massas oceânicas e não estariam disponíveis para aquecer a atmosfera.

Em qualquer caso, o trabalho indica que a atmosfera não está acumulando calor como dizem as suposições que exageram a influência do CO2. Essas deveriam ser atualizadas para serem objetivas, confiáveis e úteis.

McNider conclui: “se é o CO2 que está aquecendo a atmosfera, a acumulação de vapor de água — o maior e mais poderoso gás estufa — na atmosfera deveria estar aumentando”. 

Mas isso não está acontecendo.

Resultado: mais um desmentido dos pânicos ambientalistas e um patenteamento de suas fraudes.

Fonte:  "Verde: a cor nova do comunismo" 


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