A Direcção da Educação e Desenvolvimento Humano da Cidade de Maputo vai contratar apenas 55 professores para todos os níveis de ensino, número que está aquém das necessidades, no presente ano lectivo, cuja abertura está marcada para 02 de Fevereiro próximo, em todo o país. Segundo a projecção do sector, cerca de 345 mil alunos vão sentar no banco da escola e o processo de matrículas ainda está curso, devendo terminar até 22 de Janeiro corrente.
Na capital moçambicana, a cerimónia de abertura do ano lectivo de 2018 terá lugar na Escola Primária Completa 12 de Outubro e será dirigida pelo Presidente da República.
Neste momento, decorrem os preparativos para o início das aulas. No que ao livro de distribuição gratuita diz respeito, Armando João Muthemba, director-adjunto na Direcção da Educação e Desenvolvimento Humano da Cidade de Maputo, disse que o mesmo já se encontra em todas as escolas, excepto nos estabelecimentos de ensino do Distrito Municipal KaMubukwana, cuja alocação inicia esta quinta-feira (18).
Relativamente ao número de docentes, a fonte reconheceu que é exíguo e, para colmatar o défice, recorrer-se-á ao crónico e polémico sistema de horas extras. Armando Muthemba falava numa conferência de imprensa cujo objectivo era dar a conhecer o estágio da preparação da abertura do lectivo de 2018 e do programa do ensino secundário à distância.
Refira-se que o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) disse, no ano passado, que já está em curso, em todo o país, o pagamento de horas extras aos docentes. Porém, o processo decorre de acordo com a disponibilidade de fundos para o efeito.
Em Moçambique existiam, até o ano transacto, um total de 148 mil professores e, de 2013 a 2017, o Governo tinha acumulado uma dívida de mais de um milhão de meticais só em horas extras, facto que na óptica do Chefe do Estado resultou da falta de controlo mais cerrado.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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