sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

O que valem as previsões para os investidores?

Raquel Godinho
Raquel Godinho 11 de janeiro de 2018 às 20:50
Craig Johnson, estratego da Piper Jaffray, foi um dos mais optimistas dos últimos anos. Em Agosto de 2012, lembra o MarketWatch, acreditava que estava a começar um "bull market" de longo prazo.

Neste período, o índice de referência norte-americano, o S&P500 deveria valorizar 43%. Ou seja, deveria subir dos 1.400 pontos em que negociava na altura para os cerca de 2.000 pontos. Uma previsão em que, como sempre acontece, nem todos acreditaram. Mas, na verdade, este índice quase duplicou de valor neste período. Ao longo dos anos, Craig Johnson manteve-se optimista em relação ao desempenho dos mercados accionistas. Recentemente, revelou a sua estimativa de que o índice deveria valorizar cerca de 7% em 2018. Mas este optimismo parece estar a desvanecer. É que, revela o site financeiro, esta semana, o especialista publicou uma nota intitulada "Entrando na zona de perigo". Este sentimento mais negativo é justificado pelo desempenho das obrigações norte-americanas a dez anos, cuja inversão da tendência de queda das "yields" pode penalizar as acções. E, por isso, Johnson antecipa que as acções podem enfrentar uma "saudável correcção" no curto a médio prazo. Esta queda pode chegar aos 20%. Será a hora de sair das acções?

Jornalista
Jornal de Negócios

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