O índice de custo do trabalho teve uma subida média de 2,5% em 2017 face ao ano anterior, pelos acréscimos de 2,4% nos custos salariais e de 2,7% nos outros custos.
O índice de custo do trabalho teve uma subida média de 2,5% em 2017 face ao ano anterior, pelos acréscimos de 2,4% nos custos salariais e de 2,7% nos outros custos, com destaque para a administração pública.
De acordo com dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta evolução deveu-se também ao “acréscimo de 2,2% do custo médio por trabalhador e ao decréscimo de 0,5% do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador”.
Em 2016, o índice de custo do trabalho tinha tido uma subida de 1,4%, devido aos aumentos de 1,6% nos custos salariais e de 0,6% nos outros custos, segundo o INE.
Nesse ano, o custo médio por trabalhador cresceu 1,6% e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador subiu 0,1%.
Referindo-se às diferentes atividades económicas, o INE indica que houve um maior aumento do índice de custo do trabalho, na ordem de 3,6%, nas secções O a S — que incluem a administração pública.
Só no mês de dezembro, o índice de custo do trabalho nas atividades que incluem a administração pública registou uma subida homóloga de 10,7%, resultado da variação dos custos salariais (mais 10,6%) e dos outros custos (mais 10,8%).
“Estes acréscimos devem-se, sobretudo, ao pagamento de metade do subsídio de Natal em novembro de 2017 na administração pública, o que não ocorreu em novembro de 2016 (quando este subsídio estava a ser pago em duodécimos)”, justifica o INE.
Ao todo, no quarto trimestre de 2017, o índice de custo do trabalho ajustado de dias úteis registou um acréscimo homólogo de 4,7%.
No trimestre anterior houve um decréscimo homólogo de 0,9%.
Lusa
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