Sete mortos, 13 feridos graves e 292 ligeiros é o balanço da "Operação Carnaval 2018" da Guarda Nacional Republicana. São mais acidentes e mais mortes do que no ano passado. Na operação Carnaval de 2017, não tinham sido registadas vítimas mortais.
Um aumento significativo para o qual a GNR ainda não encontrou explicação. Os acidentes vão agora analisados para apurar as causas dos acidentes.
No entanto, a GNR realça os comportamentos de risco dos condutores. Em quatro dias, a GNR inspecionou 27 mil condutores e levantou sete mil autos. Houve 350 detenções. Destas, 257 foram detidos por excesso de álcool. Foram registados ainda 302 situações em que condutores não usavam cinto de segurança ou sistema de retenção de crianças e 242 pessoas que usavam o telemóvel durante a condução.
A tendência de redução do número de mortos nas estradas nos últimos anos tem-se vindo a inverter.
Quanto aos feridos, na operação deste ano a GNR registou menos três feridos graves e menos quatro feridos ligeiros do que na de 2017.
Quanto a acidentes, houve mais 81 na "Operação Carnaval 2018", com um total de 962.
A "Operação Carnaval 2018" conmeçou na sexta-feira, 9 de fevereiro, e previa mais patrulhamento e fiscalização rodoviária, com especial incidência junto aos locais dos festejos carnavalescos.
Durante todo o período da operação, militares dos comandos territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito desenvolveram várias ações de fiscalização para prevenir a sinistralidade rodoviária.
A condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópica, a falta de habilitação para conduzir, o excesso de velocidade e a incorreta ou não utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinhas para crianças serão as matérias a que a GNR esteve particularmente atenta.
Além destas ações, de âmbito rodoviário, foram mobilizados recursos no sentido de garantir a segurança dos locais associados às festividades do Carnaval, que decorreram por todo o país.
RTP c/ Lusa
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