Um relatório da Organização Mundial de Saúde revela que todos os anos morrem sete milhões de pessoas devido à contaminação do ar.
Mais de 90% da população mundial respira ar altamente contaminado com perigos para a saúde. Doenças como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias são resultado da contaminação do ar que chega através de partículas minúsculas, um pó flutuante que entra profundamente nos pulmões e no sistema cardiovascular.
Os dados são revelados num relatório da Organização Mundial de Saúde(OMS) países mais pobres em zonas como Ásia, África e Médio Oriente registam o maior número de mortes causadas pela poluição. Regiões que têm níveis cinco vezes superiores aos estabelecidos pela OMS.
Deli, na Índia e o Cairo, no Egito, são de longe as cidades mais poluídas do mundo. Ultrapassam em dez vezes as indicações de qualidade do ar da OMS. Pequim, na China e Dhaka, no Bangladesh, estão também entre os locais mais contaminados do mundo.
Em Portugal, há seis cidades que ultrapassam o limite de 10 microgramas por metro cúbico estipulado pela OMS para as partículas finas PM2.5. Das 12 cidades analisadas, Ílhavo, Albufeira, Coimbra, Faro, Lisboa e Vila do Conde têm níveis superiores aos recomendados pela entidade.
Em termos globais, e apesar do cenário negro traçado pela OMS, houve ligeiras melhorias, sobretudo em zonas como a Europa e o continente Americano.
Por exemplo, nos Estados Unidos e no Canadá cerca de 80% da população respira ar que está dentro dos limites definidos pela OMS.
O relatório da OMS revela que, além da poluição exterior, a contaminação do ar interior também é um problema causado pelo uso de tecnologia ou fontes de energia poluentes na cozinha.
A organização estima que morrem todos anos cerca de sete milhões de pessoas devido a causas relacionadas com a má qualidade do ar.
TSF / Sara de Melo Rocha
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