Estão em causa factos "suscetíveis de integrarem os crimes de homicídio por negligência e ofensas corporais por negligência"
Já são sete os arguidos no processo de Pedrógão Grande, anunciou esta quarta-feira o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Leiria, em comunicado.
Aos dois arguidos "constituídos em Dezembro último" juntam-se agora mais "cinco, quatro deles ligados à área da gestão de combustíveis e um às operações de comando de combate ao incêndio".
É ainda explicado que foram interrogados e constituídos como arguidos nos últimos dias de abril.
Em dezembro de 2017, foram constituídos arguidos o comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut, e o segundo comandante distrital de Leiria, Mário Cerol.
Estão em causa factos "suscetíveis de integrarem os crimes de homicídio por negligência e ofensas corporais por negligência".
As investigações prosseguem, com a coadjuvação da Polícia Judiciária, estando o inquérito em segredo de justiça.
Em junho de 2017, os incêndios que deflagraram na zona de Pedrógão Grande provocaram 66 mortos: a contabilização oficial assinalou 64 vítimas mortais, mas houve ainda registo de uma mulher que morreu atropelada ao fugir das chamas e uma outra que estava internada desde então, em Coimbra, e que acabou também por morrer. Houve ainda mais de 250 feridos.
Lusa
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