quarta-feira, 2 de maio de 2018

Na reunião de 26 de abril Assembleia Municipal de Cantanhede aprovou relatório de gestão de 2017




A Assembleia Municipal de Cantanhede aprovou o relatório de gestão da autarquia relativo a 2017, com 22 votos a favor e 8 abstenções. A votação ocorreu na sessão de 26 de abril, conduzida pelo presidente do plenário, João Moura, e com a presença da líder do executivo camarário, Helena Teodósio, do vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, e do vereador Adérito Machado.
No decurso de uma apresentação em que foram mostrados aspetos relevantes da atividade desenvolvida nos diversos setores camarários, a presidente da Câmara Municipal explicou o modo como a edilidade geriu os seus recursos durante o ano transato, voltando a sublinhar a “evolução positiva das contas da autarquia e a sustentabilidade das opções tomadas”.
A redução da dívida de médio e longo prazo situou-se nos 3.480.295 euros, um decréscimo de mais 24,5% que em 2016, enquanto a de curto prazo baixou 531.338 euros, ou seja, mais 11,32% relativamente ao exercício anterior. “Estes resultados e a diminuição do passivo em 4.818.348 euros mostram bem a assertividade da gestão camarária e o alcance do esforço de consolidação financeira que a autarquia empreendeu no último ano”, sublinha Helena Teodósio na introdução aos documentos de prestação de contas.
Outro dado que a autarca releva é a poupança, que “corresponde a 6.825.250 euros libertados da receita corrente e canalizados para financiamento de despesas de capital, ou seja, para investimento, valor que representa, relativamente a 2016, uma variação positiva de 5,59%, confirmando assim a melhoria da eficiência na gestão das operações no âmbito de um efetivo controlo orçamental da despesa”.
Por outro lado, a Câmara Municipal encerrou as contas de 2017 sem dívidas a fornecedores e com todas as faturas entradas até 31 de dezembro liquidadas, o que, “além de ilustrar bem uma disponibilidade de tesouraria muito favorável, ajuda a explicar os 24 dias de prazo médio de pagamento aos fornecedores, menos quatro do que em 2016”, refere a líder do executivo camarário.
Adiantando ainda que os resultados líquidos do exercício ascenderam a 2.735.089.27 euros e que o saldo de gerência transitado para 2018 se cifrou em 303.319 euros, Helena Teodósio perspetiva o futuro “com confiança na execução de um programa que serve o interesse coletivo e que oferece garantias de que serão dados mais alguns passos no processo de desenvolvimento económico e social do concelho. Temos uma agenda ambiciosa para os próximos anos, de acordo com um planeamento que visa a maximização dos benefícios económicos, sociais e culturais numa lógica de sustentabilidade”.
Segundo a autarca, “o objetivo é avançar com a modernização das infraestruturas e dos equipamentos coletivos, melhorando continuamente os fatores que concorrem para a valorização da base económica e do tecido social, no âmbito de uma estratégia em que não será nunca descurada a consolidação financeira da autarquia”.
A presidente da Câmara Municipal considera que o Relatório de Gestão de 2017 “permite perceber o grau de concretização dos objetivos previamente enunciados, aquilatando até que ponto os recursos usados para esse efeito foram os previstos, mas também para perspetivar de que modo o desempenho anual está alinhado com as orientações estratégicas de carácter estrutural. Além de dar resposta cabal às exigências dos normativos legais que regulam a sua elaboração, obedecendo a critérios de rigor, transparência, clareza e objetividade da informação, houve o cuidado de apresentar os dados com o devido enquadramento dos conceitos aplicáveis, de modo a facilitar a sua interpretação”, sublinha.


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