A Assembleia Municipal de
Cantanhede aprovou o relatório de gestão da autarquia relativo a
2017, com 22 votos a favor e 8 abstenções. A votação ocorreu na
sessão de 26 de abril, conduzida pelo presidente do plenário, João
Moura, e com a presença da líder do executivo camarário, Helena
Teodósio, do vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, e do
vereador Adérito Machado.
No decurso de uma apresentação
em que foram mostrados aspetos relevantes da atividade desenvolvida
nos diversos setores camarários, a presidente da Câmara Municipal
explicou o modo como a edilidade geriu os seus recursos durante o ano
transato, voltando a sublinhar
a “evolução
positiva das contas da autarquia e a sustentabilidade das opções
tomadas”.
A redução da dívida de
médio e longo prazo situou-se nos 3.480.295 euros, um decréscimo de
mais 24,5% que em 2016, enquanto a de curto prazo baixou 531.338
euros, ou seja, mais 11,32% relativamente ao exercício anterior.
“Estes resultados
e a diminuição do passivo em 4.818.348 euros mostram bem a
assertividade da gestão camarária e o alcance do esforço de
consolidação financeira que a autarquia empreendeu no último ano”,
sublinha Helena
Teodósio na introdução aos documentos de prestação de contas.
Outro
dado que a autarca releva é a poupança, que “corresponde
a 6.825.250 euros libertados da receita corrente e
canalizados para financiamento de despesas de capital, ou seja, para
investimento, valor que representa, relativamente a 2016, uma
variação positiva de 5,59%, confirmando assim a melhoria da
eficiência na gestão das operações no âmbito de um efetivo
controlo orçamental da despesa”.
Por outro lado, a Câmara
Municipal encerrou as contas de 2017 sem dívidas a fornecedores e
com todas as faturas entradas até 31 de dezembro liquidadas, o que,
“além de ilustrar
bem uma disponibilidade de tesouraria muito favorável, ajuda a
explicar os 24 dias de prazo médio de pagamento aos fornecedores,
menos quatro do que em 2016”,
refere a líder do executivo camarário.
Adiantando ainda que os
resultados líquidos do exercício ascenderam a 2.735.089.27 euros e
que o saldo de gerência transitado para 2018 se cifrou em 303.319
euros, Helena Teodósio perspetiva
o futuro “com
confiança na execução de um programa que serve
o interesse coletivo e que oferece garantias de que serão dados mais
alguns passos no processo de desenvolvimento económico e social do
concelho. Temos uma agenda ambiciosa para os próximos anos, de
acordo com um planeamento que visa a maximização dos benefícios
económicos, sociais e culturais numa lógica de sustentabilidade”.
Segundo a autarca, “o
objetivo é avançar com a modernização das infraestruturas e dos
equipamentos coletivos, melhorando continuamente os fatores que
concorrem para a valorização da base económica e do tecido social,
no âmbito de uma estratégia em que não será nunca descurada a
consolidação financeira da autarquia”.
A presidente da Câmara
Municipal considera que o Relatório de Gestão de 2017 “permite
perceber o grau de concretização dos objetivos previamente
enunciados, aquilatando até que ponto os recursos usados para esse
efeito foram os previstos, mas também para perspetivar de que modo o
desempenho anual está alinhado com as orientações estratégicas de
carácter estrutural. Além de dar resposta
cabal às exigências dos normativos legais que regulam
a sua elaboração, obedecendo a critérios de rigor, transparência,
clareza e objetividade
da informação, houve o cuidado de apresentar os dados com o devido
enquadramento dos conceitos aplicáveis, de modo a facilitar a sua
interpretação”,
sublinha.
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