Marcelo Rebelo de Sousa considera que a situação é grave. Questionado pelos jornalistas, não respondeu sobre se vai ao final da Taça no domingo.
O Presidente da República admite que se sentiu vexado depois dos incidentes de terça-feira na Academia do Sporting. Marcelo Rebelo de Sousa considera que é preciso deixar de fazer de conta que o que se passa no Futebol não é grave.
À margem de uma homenagem a Mariano Gago, em Leiria, o presidente recordou o momento em que condecorou os irmãos Sobral, quando se referiu a eles como embaixadores qualificados e eficientes na projeção da imagem de Portugal.
"Ontem tive o sentimento oposto. Tive o sentimento de alguém que se sente vexado pela imagem projetada por Portugal no mundo", afirmou o presidente.
"Vexado porque Portugal é uma potência no Desporto, nomeadamente no futebol profissional e vexado pela gravidade do que aconteceu. E as reações que tive de fora, infelizmente, foram nesse sentido".
Marcelo Rebelo de Sousa considera que o que aconteceu foi uma situação grave, que "não podemos normalizar ou banalizar sob pena de permitirmos escaladas más para o desporto e para a sociedade portuguesa".
O presidente chamou ainda a atenção de que esta não é uma realidade isolada. "Tem um contexto, que é o aumento da violência no desporto português, nomeadamente no futebol, disse, lembrando que o assunto já motivou um debate na Assembleia da República.
"Não pode haver dois 'Portugais' - um Portugal que é estado de Direito Democrático e o outro que vive à margem deste Estado de Direito", defendeu o presidente.
Questionado pelos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa não respondeu sobre se vai ao final da Taça no domingo.
TSF
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