sábado, 2 de junho de 2018

Sal, moinhos, surf e uma cidade feia que é linda


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Fugas
 
 
  Sandra Silva Costa  
Se me permitem, hoje começo por aquilo que me é mais próximo: Aveiro. É a minha capital de distrito e a cidade de onde vêm grandes amigos. Conheço Aveiro razoavelmente bem e guardo de lá memórias de dias (e noites) muitíssimo bem passados. A boa notícia é que há coisas novas para descobrir em Aveiro e é isso que nos conta hoje a Maria José Santana, numa prosa bem salgada. Explica-nos a repórter que as marinhas da cidade estão a ganhar nova vida e que o sal não é o único tempero. Com uma longa história ligada à produção deste “ouro” branco, Aveiro está, aos poucos, a recuperar as suas marinhas e a aproveitar o seu potencial turístico. Degustar ostras e salicórnia em pleno coração da ria, fazer uma massagem com lamas ou simplesmente mergulhar o corpo na água salgada são apenas algumas das propostas. Quer-me parecer que já tenho programa para a próxima visita a Aveiro.
Das salinas podemos muito bem passar para os moinhos, essas estruturas românticas que marcam a nossa paisagem e povoam imaginários. A Carla B. Ribeiro levou os miúdos ao Molinum, em Boliqueime, passou lá uma noite e, surpresa!, não é que eles adoraram? Perdidos no meio da natureza, descansaram e recarregaram baterias, com os pés fincados na tradição e a mente aberta a boas energias. Ora veja lá se não vale a pena a viagem.
Por falar em viagem, agora fazemos uma mais longa, com direito a atravessar um oceano e tudo. À boleia do Luís Octávio Costa, descobrimos São Paulo, a cidade onde “o feio é bonito” e onde “coisas boas acontecem”. “Há uma avenida, um Minhocão, um Impostômetro, literatura de cordel, jazz, sebos e brechós, “gozações” e outros quebra-cabeças. É preciso garimpar em São Paulo para descobrir São Paulo, uma cidade excessiva onde a história se escreve no betão — e sem pedir licença.” Vamos?
É também o Luís Octávio que nos conta a história de Daniela Carneiro e Eduardo Ribeiro, os protagonistas da semana. Eles e o Truck Surf Hotel, que é a casa deles e pode também ser a nossa. É ler aqui e saber como.
Também há surf (fatos, mais concretamente) na Chelo Coast House. Mas são as bicicletas feitas à mão a marca mais distintiva da loja que Marie Lenormand e Marcelo Pizarro abriram em Matosinhos. E também há pratos saudáveis e saborosos, a pensar no ambiente e num estilo de vida sustentável. Isto tudo escreve a Linda Melo, que já lá foi tirar a prova dos nove.
Hoje fico-me por aqui. Volto para a semana, mais ou menos à mesma hora. 
Até lá, passe sempre por aqui, temos ideias novas a cada dia que passa. 
Boas viagens!
 




Vale a pena voltar aqui



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