A operação "Natal Tranquilo" registou no quinto dia, terça-feira, 129 acidentes na estrada, que resultaram em dois feridos graves e 41 feridos ligeiros, segundo os dados provisórios da GNR.
Com estes dados, mantém-se em 14 o número de vítimas mortais nas estradas, sob jurisdição da GNR, desde o início da operação “Natal Tranquilo”, que arrancou às 21:00 da passada sexta-feira e termina hoje.
Na terça-feira, dia de Natal, de acordo com a GNR, o distrito de Lisboa foi aquele em que se registaram mais acidentes de viação (19), seguido de Braga (15), Aveiro (14) e Porto (12).
Os dois feridos graves foram registados em acidentes ocorridos nos distritos de Braga e Porto.
A GNR tem em curso desde sexta-feira e até hoje a Operação “Natal Tranquilo”, que prevê o reforço do patrulhamento e da fiscalização nas vias com maior tráfego nesta altura do ano no país.
A operação conta com a participação de mais de 1.400 militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos Comandos Territoriais.
O objetivo é, segundo a GNR, prevenir a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, no sentido de lhes proporcionar uma deslocação em segurança.
Nesta operação, a GNR está mais atenta a manobras perigosas, à correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem, à utilização indevida do telemóvel e ao excesso de velocidade, nas zonas sob sua jurisdição.
A GNR aconselha os condutores a fazerem um planeamento cuidado das viagens, evitando os períodos do final do dia, quando se prevê maior intensidade de tráfego, a descansarem antes de efetuar a viagem e a, pelo menos de duas em duas horas, ou sempre que necessário, pararem e descansarem.
É também recomendado aos condutores que adequem a velocidade às condições climatéricas, ao estado da via e volume de tráfego, que mantenham a calma em situações de elevada intensidade de tráfego e que evitem manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou contribuir para a ocorrência de acidentes.
Por fim, a GNR pede anda a adoção de uma condução atenta e defensiva.
Lusa
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