A gripe em Portugal manteve-se na semana de 14 a 20 de janeiro numa fase de atividade epidémica, mas com intensidade moderada e tendência crescente, de acordo com o Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe hoje divulgado.
O boletim hoje divulgado pelo INSA adianta ainda que foi verificado “um aumento do número de amostras positivas para o vírus da gripe nas últimas quatro semanas”.
Ainda segundo o documento, foram reportados 22 casos de gripe pelas 28 unidades de cuidados intensivos que enviaram informação, “tendo sido identificado o vírus Influenza A em 19”, três do subtipo A (H3N2); dois do subtipo A (H1N1) e 14 não subtipados.
“Foram ainda reportados seis casos de gripe pela Enfermaria Pediátrica que colabora na vigilância, tendo sido identificado o vírus A (H1N1) em três e o A (H3N2) nos outros três”, refere o boletim.
O INSA adianta ainda que a mortalidade registou valores “acima do esperado” numa semana em que o valor médio da temperatura mínima do ar esteve mais de um grau abaixo dos valores normais para o mês de janeiro.
De acordo com o boletim divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), na terceira semana do ano “a taxa de incidência de síndroma gripal (SG) foi de 85,5 por 100.000 habitantes”, tendo sido “predominantemente detetados em circulação os vírus da gripe dos subtipos A(H1) pdm09 e A(H3)”.
Na semana anterior a taxa de incidência tinha sido de 48,8 por 100 mil habitantes, com uma descida acentuada em relação à primeira semana, na qual se registou uma taxa de incidência da gripe de 80,9 casos por 100 mil habitantes, com dois subtipos de vírus em circulação.
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