O Banco de Moçambique (BM) continua a manter como tabu o custo da migração do sistema informático para os pagamentos electrónicos interbancários da portuguesa BizFirst para a norte-americana Euronet e não indica quanto tempo demora a concluir o processo. As partes têm que manter o contrato “como confidencial”, explicou a directora do Gabinete de Comunicação do BM.
Pouco mais de 2 meses após o apagão da rede de cartões bancários, ATM e POS da Sociedade Interbancária de Moçambique (SIMO) e mês e meio após o banco central formalizar a sua intenção de deixar de usar o sistema informático provido pela BizFirst, que custou aos moçambicanos cerca de 25 milhões de dólares norte-americanos, o principal accionista da SIMO recusa-se a revelar o custo do novo software.
“(...)Durante o período de vigência do contrato, e até 10 anos após o término, as partes têm que manter o seu conteúdo como confidencial, estando vedada a partilha da informação salvo tratando-se de situações expecionais e mediante notificação e consentimento da outra parte” informou a jornalista nesta quinta-feira (31) a directora do Gabinete de Comunicação do BM, Silvina de Abreu.
No entanto o @Verdade apurou que o custo inicial apresentado pela Euronet é de aproximadamente 10 milhões de dólares sujeitos a aumentarem em função da realidade com que os técnicos norte-americanos estão, e vão, a ser confrontados durante o processo de migração.
Silvina de Abreu também não forneceu datas nem prazos para a migração estar completa, “os trabalhos visando a implementação deste sistema estão a decorrer dentro do programa que foi pré-estabelecido”, contudo o @Verdade sabe que se o processo decorrer sem grandes sobressaltos poderá demorar pelo menos 24 meses.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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