sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Leiria | Município apresenta estratégia e programação cultural com novidades



O Município de Leiria apresentou esta sexta-feira, no Teatro Miguel Franco, os principais eventos que irão marcar a agenda cultural de 2020, numa sessão que contou com a participação de diversos agentes culturais. 

Para Anabela Graça, vereadora da Cultura da Câmara Municipal, a programação “concilia diferentes áreas artísticas assentes numa política cultural municipal, que tem em linha de conta as agendas globais, voltadas para a sustentabilidade e para a garantia da qualidade de vida das gerações futuras”. 

A autarca defendeu que o calendário cultural é reflexo da qualidade, “da riqueza e da diversidade do capital cultural”, resultando também do trabalho em rede com agentes culturais, freguesias e associações do concelho e do crescente número de apoios que o Município tem atribuído através do programa PRO LEIRIA. 

Falando ainda da cultura enquanto elemento de coesão do território e da sua importância no desenvolvimento escolar, Anabela Graça assumiu que Leiria “é uma forte candidata a Capital Europeia da Cultura em 2027”, divulgando a realização de um Congresso Internacional em outubro da Rede Cultura 2027. 

O arranque da apresentação das atividades coube a Celeste Afonso, coordenadora do projeto Leiria Cidade Criativa da Música da UNESCO, que anunciou a abertura da Casa da Cidade Criativa da Música no próximo mês de março no Centro Cívico, pretendendo ser um espaço para construção de projetos. 

Ainda na música, Hugo Ferreira, da Omnichord Records, defendeu que o calendário está mais atrativo, cujos eventos âncora foram transformados em imagem de marca de Leiria, que “tem tudo para crescer”, acrescentou. 

Na área das artes em palco, foram apresentados os principais espetáculos que irão marcar a agenda dos Teatros José Lúcio da Silva e Miguel Franco, tendo José Pires, diretor artístico dos espaços, destacado uma “programação concertada, plural e transversal” e que tem em conta os eventos organizados por outros espaços culturais e entidades. 

Numa encenação alusiva a Eça de Queirós, Fernando Rodrigues, do grupo Gato Teatro Marrazes, falou do Leiria Há 100 Anos e do Leiria Medieval e ainda das atividades relacionadas com a literatura, como a Feira do Livro e o Festival de Teatro Juvenil Miguel Franco. 

A área dos museus e património cultural ficou a cargo de Vânia Carvalho, coordenadora do Museu de Leiria, que abordou a importância destes espaços na produção de conhecimento e deu como exemplos a exposição “Plasticidade”, o início do restauro do espólio fotográfico da família Fabião e o novo horário do Centro de Interpretação do Abrigo do Lagar Velho. 

A sessão, que contou com um apontamento de piano e um momento de dança, foi encerrada com a agenda na área da arte contemporânea, apresentada pela Chefe de Divisão da Cultura do Município, Ana Saraiva, para quem é de salientar as iniciativas no âmbito das comemorações dos 150 anos do nascimento de Ernesto Korrodi e a exposição “Casa Comum”, dos artistas plásticos Hirondino Pedro e Sílvia Patrício.

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