sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Águeda | Centro Intermunicipal de Recolha de Animais nasce na Giesteira


Pólo de Águeda implica um investimento de 1,14 milhões de euros e terá capacidade para 470 animais 

O concurso público para a construção do Centro Intermunicipal de Recolha Oficial de Animais (CIROA) foi lançado no passado dia 20, numa reunião do Conselho Intermunicipal da Região de Aveiro, que decorreu no Centro de Artes de Águeda. O CIROA vai ser concretizado com a construção de três infraestruturas que vão ficar localizadas em Águeda, Aveiro e Ovar e servirão os 11 Municípios da CIRA, sendo que o centro de Águeda vai ficar localizado na Giesteira/Vale Domingos. 

Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, destaca o investimento e a capacidade de recolha de animais que o pólo de Águeda vai comportar, sendo uma evidência do compromisso com a salvaguarda dos animais errantes. “Esta é uma solução muito interessante pela qual me bati muito”, declarou o Edil, frisando que se trata de uma infraestrutura relevante para o Município e que posiciona Águeda na linha da frente no que à preocupação animal diz respeito. 

O CIROA pretende oferecer abrigo, proteção e tratamento aos animais da Região de Aveiro, tendo por objetivo, segundo a CIRA, dar uma resposta eficaz às necessidades dos 11 municípios que integram a comunidade intermunicipal. 

O concurso agora lançado prevê um investimento total de 2,98 milhões de euros (já com IVA) que vai ser repartido pelos três pólos a construir, em Águeda, Aveiro e Ovar e cujo investimento será comportado pelos 11 municípios da CIRA. Os três centros, na sua globalidade, permitirão albergar 841 animais (sendo 470 no pólo de Águeda, 221 em Aveiro e 150 em Ovar). 

A fatia maior de investimento vai para o pólo de Águeda (1,14 milhões de euros, com IVA), seguindo-se Aveiro (990,23 mil euros, com IVA) e Ovar (850,84 mil euros, com IVA). 

O centro de recolha animal de Águeda vai ocupar uma área de 8.412 metros quadrados, sendo 2.459 metros quadrados para construção. Neste espaço, será construído um edifício para apoio administrativo e tratamentos veterinários e um outro para albergar 470 animais, que serão distribuídos por 204 alojamentos duplos para canídeos (408 cães), nove boxes para felídeos (36 gatos), seis boxes individuais para crias (seis animais) três celas para multiespécies (12 animais) e oito celas de quarentena (oito animais). 

Segundo o descritivo da obra a concurso, que terá um prazo de execução de 180 dias, será dada uma especial atenção à sustentabilidade e baixa manutenção dos centros, devendo ser contemplada a instalação de painéis fotovoltaicos (62 no total dos três centros) para produzir energia para autoconsumo, bem como a colocação de sistemas solares térmicos com tubos de vácuo para produzir água quente sanitária e ainda um sistema de climatização centralizado nos edifícios de apoio com elevada eficiência e iluminação exclusivamente com tecnologia LED. Está ainda previsto o aproveitamento de águas pluviais, com a instalação de um sistema para reciclagem de águas pluviais, reduzindo significativamente o consumo de água da rede pública. 

Números a reter quanto ao pólo de Águeda: 
- 1,14 milhões de euros de investimento 
- 8.412 m2 de área total 
- 2.459 m2 de área de construção 
- 470 animais 
- 204 alojamentos duplos para cães 
- 9 boxes para gatos 
- 6 boxes individuais para crias 
- 3 celas para multiespécies 
- 8 celas de quarentena 

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