sexta-feira, 3 de abril de 2020

“Serei o que me deres… que seja amor”

O mês de abril tem sido instituído, há já vários anos, como o Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância com as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do país a realizarem diversas iniciativas que chamem a atenção da comunidade para esta problemática. Este ano, devido à pandemia da COVID-19, não será realizado o tradicional laço azul humano, que em Proença-a-Nova era feito com a participação dos alunos do primeiro ciclo, mas fica o convite para que, durante este mês, quem quiser possa desenhar o laço azul em casa, colocando-o à janela no dia 30 de abril. 

Em recente entrevista à Rádio Renascença, a presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, Rosário Farmhouse, alerta para a necessidade de haver atenção redobrada para possíveis maus tratos em tempos de pandemia e “para as marcas que os maus tratos deixam na vida das crianças e jovens, a curto, médio e longo prazo”. A CPCJ de Proença-a-Nova continua a acompanhar os casos sinalizados no concelho e tem linha aberta de contacto através do email cpcj.ProencaNova@cnpdpcj.pt ou do 939 274 247 caso sejam detetadas situações que mereçam o acompanhamento das autoridades. 

A campanha está assente no lema: “Serei o que me deres... que seja amor”, reforçando a importância de facultar às crianças e jovens ambientes nutridores que contribuam para o seu crescimento saudável. A história do laço azul, que remonta aos Estados Unidos em 1989, tem como protagonista a avó Bonnie W. Finney que amarrou uma fita azul à antena do seu carro e, quando as pessoas a questionavam, partilhava a história trágica dos seus netos, um dos quais faleceu na sequência de maus tratos. 

Quem quiser aproveitar os momentos em que está em casa para desenhar um laço azul, poderá depois partilhá-lo enviando-o para o email da CPCJ de Proença-a-Nova, sendo que os desenhos serão ainda partilhados no Facebook do Município.

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