Em 1522, uma epidemia pior que a do coronavírus assolou Roma durante seis meses. Os religiosos da Ordem dos Servitas de Maria retiraram da igreja de São Marcelo o Crucifixo Milagroso [foto acima] e o esconderam em seu convento. Mas o desespero atingiu tal clímax, que a população os obrigou a fazer uma procissão penitencial até a basílica de São Pedro.
Essa procissão se prolongou por 16 dias, pois à medida que o crucifixo avançava os doentes iam sendo curados. Quando a imagem de Cristo retornou, a epidemia estava extinta.
Seria esta uma boa lição, a ser imitada pelos dirigentes eclesiásticos em nossos dias. Bem ao contrário disso é o que estamos vendo. Pois esse mesmo Crucifixo Milagroso foi levado no dia 27 de março à Praça de São Pedro. Mas não houve procissão nem curas milagrosas, apenas uma desoladora bênção para a qual o Papa Francisco nem sequer convocou o povo romano. Por razões sanitárias, é claro…
E esse povo, sempre muito expansivo, não reagiu como seus antepassados de 1522. Ao contrário de atrair bênçãos, como no passado, essa atual insensibilidade ante a proteção sobrenatural poderá atrair desgraças ainda maiores.
Em Roma, no ano de 1931, procissão com o Crucifixo Milagroso, da Igreja de São Marcelo.
ABIM
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