O dispositivo de combate aos incêndios no concelho de Proença-a-Nova foi reforçado esta terça-feira, 16 de junho, com um helicóptero bombardeiro ligeiro HEBL, que sai sempre acompanhado por uma equipa de 5 elementos da UEPS – Unidade Especial de Proteção e Socorro, que se junta aos dois aviões anfíbios bombardeiros médios que já se encontravam estacionados no Aeródromo Municipal desde o início de maio.
A partir de 1 de julho, fase considerada mais crítica, o Município tem disponível uma máquina de rastos Caterpillar D6H, pronta a sair para qualquer ocorrência e, em colaboração com as Juntas e Uniões de Freguesia, irão estar disponíveis quatro equipas de dois elementos cada de vigilância e primeira intervenção. “A forte pluviosidade que se registou nos meses de inverno, sendo importante para restabelecer os níveis freáticos que tinham sido reduzidos a níveis mínimos, acaba por propiciar o desenvolvimento de material combustível – ervas e matos – que exigem uma redobrada atenção e ação no sentido de minimizar eventuais ocorrências”, salienta João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova. “O Município, a exemplo dos últimos anos, em articulação com a Associação de Produtores Florestais e Juntas de Freguesia, dispõe de equipas de Intervenção Florestal no terreno, bem como uma equipa que integra a brigada de sapadores florestais da CIMBB. De salientar também a boa articulação entre todos os agentes de proteção civil, nomeadamente a Corporação de Bombeiros de Proença-a-Nova e o CDOS – Comando Distrital de Operações e Socorro da Autoridade Nacional de Proteção Civil de Castelo Branco. Nunca é demais relembrar que a floresta sem fogo depende de cada um e da ação preventiva e vigilante de todos”, conclui João Lobo.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova tem em ação uma Equipa de Combate a Incêndios (ECIN), composta por cinco elementos, e uma equipa de Apoio Logístico ao Combate (ELAC), de dois elementos, que serão igualmente reforçadas a partir do próximo mês. Os postos de vigia de 1ª ordem, como o caso do Chão do Galego, tem equipas em permanência desde 7 de maio e a partir do início de julho entra em ação também o posto de vigia de 2ª ordem localizado no Vergão. Os sapadores florestais irão estar disponíveis para fazer vigilância e primeira intervenção sempre que o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitir aviso amarelo, laranja ou vermelho. As quatro equipas de Intervenção Florestal, compostas por três elementos, irão estar localizadas em locais estratégicos e com percursos definidos.
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