A família foi informada da morte do homem de 92 anos no passado dia 10 de janeiro e chegou a fazer o funeral e a mandar celebrar missa do sétimo dia, mas afinal tinha havido uma troca de identidades.
Uma troca de identidades no Hospital de Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, levou a que um paciente de 92 anos fosse dado erroneamente como morto e que lhe fosse mesmo feito o funeral, disse fonte familiar.
O nonagenário dado erroneamente como morto é de Milheirós de Poiares, Santa Maria da Feira, e estava internado no Hospital de Oliveira de Azeméis, uma das três unidades do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV), com problemas respiratórios.
Em declarações à agência Lusa, o filho, Aureliano Vieira, disse que a família recebeu no dia 10 a informação de que o seu pai morrera por causas associadas à pandemia de Covid-19.
"Como era por causa do Covid-19, não permitiram que se fizesse o reconhecimento do corpo. Limitamo-nos a fazer o funeral, já no dia 12. Mais tarde, mandamos mesmo celebrar a missa do sétimo dia. Já hoje de manhã, vieram dizer-nos do hospital que o nosso pai estava vivo e pediram desculpas pelo erro", indicou.
"E, felizmente, está vivo. Já confirmei", acrescentou Aureliano Vieira, dizendo desconhecer ainda de quem é o corpo que o hospital presumia ser do seu pai.
Aureliano Vieira disse que não sabe ainda o que vai fazer. "Ainda estou atónito. Tenho de falar com outros familiares".
Contactada pela agência Lusa, fonte autorizada do CHEDV confirmou a troca de identidades numa enfermaria da unidade de Oliveira de Azeméis e lamentou "profundamente" o sucedido.
A mesma fonte acrescentou que o próprio conselho de administração do Centro Hospitalar já entrou em contacto com as famílias.
Lusa
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