O IPO de Coimbra iniciou em janeiro deste ano a pesquisa SARS-CoV-2 para diagnóstico da COVID-19. Esta resposta é assegurada pelo recentemente criado Setor de Virologia do Serviço de Patologia Clínica, enquadrado no Plano de Expansão da Capacidade Laboratorial Nacional de SARS-CoV-2.
Diariamente são efetuados entre 120 a 150 testes, que dão resposta às necessidades da instituição para tratamentos de quimioterapia, radioterapia, cirurgias, procedimentos invasivos e internamentos. A recente atualização da norma 19/2020 da DGS não vem trazer grandes alterações à dinâmica institucional, dado que precocemente o IPO de Coimbra assumiu um rastreio mais alargado, frequente e eficiente de doentes e profissionais.
O IPO de Coimbra prima por uma prestação de cuidados de qualidade e de proximidade, com uma articulação estreita entre os diferentes serviços clínicos, o que leva a uma constante necessidade de atualização de metodologias e de conhecimentos. Neste sentido, esta semana o Setor de Virologia do Serviço de Patologia Clínica vai iniciar a identificação de variantes SARS-CoV-2. Importa testar e identificar as diferentes variantes para conseguir associar o quadro clínico do doente oncológico à possível gravidade da infeção SARS-CoV-2 pelas respetivas mutações do vírus.
Foi entendido iniciar a testagem das variantes, pela mais detetada em Portugal em fevereiro 2021, a variante do Reino Unido, com uma amostragem nacional de 58,2% (Fonte INSA); e pela variante Brasileira, que apesar da baixa incidência no país (10%), apresenta graves consequências clínicas.
Desta forma O IPO de Coimbra irá criar a imagem epidemiológica dos doentes oncológicos com diagnóstico de SARS-CoV-2 e da respetiva associação à mutação, sempre que ela existir.
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