Cerca de 40 mil alunos e 6.500 professores regressam a partir de hoje às escolas na Madeira para o início de um ano escolar “mais fortalecidos para enfrentar a covid-19”, disse o secretário da Educação do arquipélago.
“Estamos mais fortalecidos para enfrentar a pandemia da covid-19, por termos atingido uma condição mais efetiva de controlo e prevenção da doença, a qual se ficou a dever a proatividade das autoridades regionais de Saúde que sempre perspetivaram a intervenção junto das populações estudantis de forma adequada e consequente”, declarou Jorge Carvalho na mensagem sobre o início do ano letivo enviada às redações.
O governante saudou as comunidades educativas e formula “votos de maiores sucessos” para os “cerca de 40 mil alunos, 6.500 professores, 5.000 técnicos e funcionários das 154 escolas” que iniciam a atividade letiva hoje na Madeira.
O responsável insular salientou que “a pandemia não se extinguiu”, alertou que “os cuidados exigidos no seu combate continuam válidos”, pelo que as escolas mantêm os respetivos planos de contingência, orientações específicas.
Estas medidas “dão confiança numa evolução positiva no plano sanitário”, complementou Jorge Carvalho e realçou que “até decisão contrária das autoridades com competência na matéria, é indispensável o cumprimento das normas em vigor”.
“O ano escolar 2021/22 vai encontrar-nos mais bem preparados para enfrentar todos os desafios, sempre movidos pela certeza de que a melhoria contínua do nosso sistema educativo e a elevação permanente dos níveis de formação são condições essenciais para o desenvolvimento da nossa Região”, opinou o secretário da Educação madeirense.
Falando do funcionamento do sistema educativo regional, apontou que, “salvo casos emergentes que careçam de solução extraordinária” o novo ano escolar começa com “uma resposta completa às necessidades das escolas, em termos de recursos humanos e materiais”.
Também assegurou que os apoios e garantias na Ação Social Educativa ou através de outros instrumentos de promoção de equidade “continuam em vigor e mantêm como traço distinto o facto de serem as mais extensivas e completas no panorama nacional”.
Jorge Carvalho enfatizou igualmente que “a transição digital educativa prossegue o rumo traçado” e, “através da cedência de equipamentos apropriados que ultrapassam as meras funções recreativas”, vai abranger “todos os alunos das escolas públicas entre o 5.º e o 7.º ano, além daqueles que frequentam o 8.º ano das escolas dos concelhos da Calheta, da Ribeira Brava e de São Vicente”.
O governante acrescentou que vai ser colocado em prática o projeto-piloto para o Ensino Secundário, numa turma de 10.º ano da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco (Funchal), que, complementou, é “etapa fundamental para a preparação da digitalização integral das aprendizagens neste ciclo de ensino”.
Outro aspeto que o responsável insular mencionou que vai marcar o ano letivo 2021/2022 na Madeira é a continuação da “recuperação integral do tempo de serviço efetivamente cumprido pelos professores ao serviço da Região”.
Esta situação, no seu entender, demonstra “quão acertada está a revelar-se a estratégia de um processo faseado, adequado às disponibilidades efetivas da Região e não ao sabor de reivindicações irresponsáveis de satisfação total e imediata”.
“Certos de que a Educação se manterá sempre num plano de requerer novas medidas, que permitam caminhar ao encontro das expectativas da sociedade, resta-nos assumir que nos manteremos disponíveis para encontrar, em diálogo com as comunidades educativas, as melhores respostas aos desígnios coletivos e às expectativas individuais”, afirmou.
Lusa
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