Ministra da Saúde anuncia comissão de acompanhamento da resposta.
A resposta das urgências de ginecologia e obstetrícia, e dos bloco de partos dos hospitais, vai ser acompanhada por uma comissão que irá integrar um coordenador nacional e coordenadores regionais, anunciou hoje a Ministra da Saúde, em conferência de imprensa.
“A primeira resposta é de facto a criação de uma comissão de acompanhamento da resposta em urgência de ginecologia e obstetrícia e bloco de partos que integra cinco coordenadores regionais e um coordenador nacional”, adiantou Marta Temido. Esta comissão replicará o modelo que já foi utilizado para maximizar a coordenação nacional na resposta às necessidades de medicina intensiva.
Assim, a nova comissão vai identificar os recursos disponíveis por hospital e região, bem como aprovar um modelo de gestão integrada de cada região, apoiando as administrações regionais de saúde nesse trabalho, “centralizando, analisando e apoiando os planos de contingência de cada hospital”, acrescentou a governante.
O Serviço Nacional de Saúde tem 802 médicos especialistas em ginecologia/obstetrícia e 38 hospitais com resposta em urgência nessa especialidade e em bloco de partos.
De acordo com a ministra, esta equipa terá também a “missão” de discutir com as administrações regionais de saúde a celebração de acordos com os setores privado e social da saúde. “As nossas reuniões esta semana envolveram também o setor privado e houve disponibilidade dentro das limitações que o setor privado também tem para esta resposta, de nos apoiarem”, salientou Marta Temida.
Uma outra “tarefa muito importante” desta nova comissão será o acompanhamento dos indicadores de saúde materna no curto prazo para efeitos de monitorização da qualidade.
Segundo referiu, ainda no curto prazo, há também a necessidade de rever as questões associadas às remunerações dos médicos em serviço de urgência, não apenas na área da ginecologia e obstetrícia, mas também de outras especialidades.
Nesse sentido, está agendada para quinta-feira uma reunião com os sindicatos representativos dos médicos para discutir um projeto de diploma sobre as matérias de remunerações em serviço de urgência.
“Todas as áreas governativas se empenharam em desenhar, num prazo muito curto, uma proposta de solução que responde às principais preocupações das estruturas”, sublinhou.
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