“Podemos fazer de Portugal um exemplo na digitalização e a transição digital vai ajudar no acesso e na sustentabilidade do Sistema de Saúde”
“A introdução da transição digital na saúde deve ajudar a estimular o recurso mais nobre do Serviço Nacional de Saúde, que são as pessoas, são os seus profissionais”, disse o Ministro da Saúde, no encerramento da conferência Transição Digital da Saúde, que decorreu terça-feira, dia 18 de abril, em Lisboa.
Manuel Pizarro considera que “a tecnologia ao serviço das pessoas” deve ser o tema central da reforma digital em curso no SNS”. O ministro salienta, por isso, que “o que verdadeiramente esta em causa é um debate sobre os processos e a utilização da tecnologia e não a tecnologia em si”.
O Ministro da Saúde enumerou algumas ferramentas que “têm aproximado o SNS dos cidadãos”, como o sistema automático de prescrição de receitas, a linha SNS 24, a digitalização e consulta de exames, o atendimento automático de chamadas nos centros de saúde, ou a marcação e realização de teleconsultas. “Esta é a inovação que interessa acolher”, salientou Manuel Pizarro.
Na sua intervenção, o governante considera que “há margem de manobra para aprofundar o caminho da digitalização da saúde ao serviço das pessoas”. Manuel Pizarro destacou que “existem condições únicas para fazer do país um exemplo no domínio da transição digital”, referindo a “elevada literacia digital dos profissionais de saúde e a disponibilidade dos cidadãos para acolherem novas tecnologias”.
De acordo com o Ministro da Saúde, o objetivo é que a tecnologia facilite “a dimensão que os cidadãos mais valorizam, o acesso à Saúde”. Manuel Pizarro relembrou que “nenhuma outra área no setor público desempenha uma missão da dimensão do SNS. Em 2022 realizou mais de 53 milhões de consultas, são mais de 145 mil contactos por dia, mais de 6 mil contactos em cada hora”.
Neste contexto, Manuel Pizarro defendeu que “a escala do SNS justifica a forte aposta” no Plano de Plano de Recuperação e Resiliência. “Apostámos num PRR destinado às pessoas, investindo mais de 1,3 mil milhões de euros na requalificação integral dos serviços públicos de saúde”, referindo que 300 milhões de euros são destinados à componente digital.
Créditos das fotografias: Rodrigo Cabrita
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