sábado, 26 de dezembro de 2015

A COMUNHÃO FRATERNA


A Comunhão Fraterna – O voo da borboleta?
Ore, pedindo orientação para saber onde deverá reunir-se com outros cristãos. Certifique-se de que a igreja a que vai passar a chamar “a minha igreja" designa o pecado como “pecado”. Crêem nas promessas de Deus? Há amor? O Pastor trata a sua esposa com respeito? Ele conhece bem a Bíblia? Tem um coração humilde e um espírito suave? Ouça cuidadosamente o seu ensino. Ele deverá glorificar a Deus, engrandecer a Jesus e edificar os cristãos. Uma prova de que você é realmente salvo(a) é que terá amor fraterno para com os outros cristãos (1 João 3.14). Você vai querer ter comunhão com eles. O velho ditado “Diz-me com quem andas; dir-te-ei quem és" aplica-se aos Cristãos. Reunimo-nos para o “partir do pão” (i.e. comunhão), para o ensino da Palavra e para a oração (Actos 2.42). Compartilhamos os mesmos anseios, intuições, inclinações, tentações, provações, desejos, motivações e “transpirações”. Trabalhamos juntos com um mesmo objectivo, o avanço do reino de Deus sobre a terra. É por todas estas as coisas que irá à igreja, não porque deve, mas porque o deseja.
Não se torne uma “borboleta espiritual”. Ganhe raízes. Se vai de igreja em igreja, como é que o seu pastor saberá que tipo de “alimentação recebe”? A Bíblia diz que o seu pastor terá que dar contas a Deus por si que lhe foi confiado (Hebreus 13.17). Portanto torne-se conhecido(a) do seu pastor. Ore por ele regularmente. Ore também pela sua esposa, pela sua família e pelos responsáveis da igreja. Ser pastor não é uma tarefa fácil. A maior parte das pessoas não faz ideia do número de horas por semana necessárias para preparar uma nova mensagem (sermão). Muitas pessoas não dão valor ao tempo passado em oração e no estudo da Palavra. Se o pastor apresentar duas vezes a mesma ilustração, ou compartilhar algo que já compartilhou anteriormente, lembre-se de que ele é humano. Portanto conceda-lhe graça e tenha-o em dupla honra. Nunca murmure contra ele. Se não gosta do que ele disse, ore por ele, e confie a Deus o seu aperfeiçoamento.
Certa vez, uma mulher fez circular graves acusações sobre o pastor de uma igreja local. Aquilo que supostamente teria feito transformou-se num facto comentado entre a vizinhança da igreja. Foi então que ela se deu conta que o que tinha ouvido dizer não era verdade. Foi corajosamente ter com o pastor, e pediu-lhe perdão. O pastor perdoou-lhe, mas pediu-lhe seguidamente que pegasse numa almofada e esvaziasse as suas minúsculas penas sacudindo-a ao vento forte à entrada da cidade. Seguidamente disse-lhe que tentasse recuperar cada pena. Explicou-lhe que os estragos já tinham sido feitos. Tinha destruído a sua boa reputação e tentar reparar os estragos equivalia a tentar recuperar as penas dispersas pelos ventos fortes.

A Bíblia diz que a vida e a morte estão no poder da língua. Podemos matar ou fazer viver alguém pelas nossas palavras. As Sagradas Escrituras revelam também que Deus aborrece tudo o que causa a divisão entre os irmãos (Provérbios 6.16). Orem como o salmista: “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios!” (Salmos 141:3).

Autor desconhecido

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