A Comunhão Fraterna – O
voo da borboleta?
Ore, pedindo orientação
para saber onde deverá reunir-se com outros cristãos. Certifique-se de que a
igreja a que vai passar a chamar “a minha igreja" designa o pecado como
“pecado”. Crêem nas promessas de Deus? Há amor? O Pastor trata a sua esposa com
respeito? Ele conhece bem a Bíblia? Tem um coração humilde e um espírito suave?
Ouça cuidadosamente o seu ensino. Ele deverá glorificar a Deus, engrandecer a
Jesus e edificar os cristãos. Uma prova de que você é realmente salvo(a) é que
terá amor fraterno para com os outros cristãos (1
João 3.14). Você vai querer ter comunhão com eles. O velho ditado
“Diz-me com quem andas; dir-te-ei quem és" aplica-se aos Cristãos.
Reunimo-nos para o “partir do pão” (i.e. comunhão), para o ensino da Palavra e
para a oração (Actos 2.42).
Compartilhamos os mesmos anseios, intuições, inclinações, tentações, provações,
desejos, motivações e “transpirações”. Trabalhamos juntos com um mesmo
objectivo, o avanço do reino de Deus sobre a terra. É por todas estas as coisas
que irá à igreja, não porque deve, mas porque o deseja.
Não se torne uma
“borboleta espiritual”. Ganhe raízes. Se vai de igreja em igreja, como é que o
seu pastor saberá que tipo de “alimentação recebe”? A Bíblia diz que o seu
pastor terá que dar contas a Deus por si que lhe foi confiado (Hebreus 13.17). Portanto torne-se
conhecido(a) do seu pastor. Ore por ele regularmente. Ore também pela sua
esposa, pela sua família e pelos responsáveis da igreja. Ser pastor não é uma
tarefa fácil. A maior parte das pessoas não faz ideia do número de horas por
semana necessárias para preparar uma nova mensagem (sermão). Muitas pessoas não
dão valor ao tempo passado em oração e no estudo da Palavra. Se o pastor
apresentar duas vezes a mesma ilustração, ou compartilhar algo que já compartilhou
anteriormente, lembre-se de que ele é humano. Portanto conceda-lhe graça e
tenha-o em dupla honra. Nunca murmure contra ele. Se não gosta do que ele
disse, ore por ele, e confie a Deus o seu aperfeiçoamento.
Certa vez, uma mulher
fez circular graves acusações sobre o pastor de uma igreja local. Aquilo que
supostamente teria feito transformou-se num facto comentado entre a vizinhança
da igreja. Foi então que ela se deu conta que o que tinha ouvido dizer não era
verdade. Foi corajosamente ter com o pastor, e pediu-lhe perdão. O pastor
perdoou-lhe, mas pediu-lhe seguidamente que pegasse numa almofada e esvaziasse
as suas minúsculas penas sacudindo-a ao vento forte à entrada da cidade.
Seguidamente disse-lhe que tentasse recuperar cada pena. Explicou-lhe que os
estragos já tinham sido feitos. Tinha destruído a sua boa reputação e tentar
reparar os estragos equivalia a tentar recuperar as penas dispersas pelos
ventos fortes.
A Bíblia diz que a vida
e a morte estão no poder da língua. Podemos matar ou fazer viver alguém pelas
nossas palavras. As Sagradas Escrituras revelam também que Deus aborrece tudo o
que causa a divisão entre os irmãos (Provérbios
6.16). Orem como o salmista: “Põe, ó
Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios!” (Salmos
141:3).
Autor desconhecido
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