Imagem:diariodocentrodomundo |
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, reuniu-se este fim de semana com o
responsável pela propaganda do Partido Comunista Chinês (PCC), Liu Yunshan,
salientando a sua aproximação a um dos raros países que bloqueia aquela rede
social.
O encontro ocorreu em Pequim, um dia após Zuckerberg ter gerado
controvérsia ao publicar uma fotografia sua a correr junto à icónica praça
Tiananmen, apesar do alto nível de poluição que atingia a capital chinesa.
Liu Yunshan é um dos sete membros do Comité Permanente do Politburo do PCC,
a cúpula do poder na China.
Segundo a agência oficial Xinhua, o dirigente chinês enalteceu a tecnologia
"avançada" do Facebook e apelou à cooperação entre aquela rede social
e as suas congéneres chinesas.
Zuckerberg, que é casado com uma chinesa com nacionalidade norte-americana,
destacou o progresso da China na área da internet e afirmou que trabalharia com
o país para "criar um mundo melhor no ciberespaço", revelou a
agência.
A população `online` da China atingiu os 688 milhões de pessoas em 2015,
mas Pequim esforça-se para sufocar a liberdade criada pela internet através do
"Grande Firewall da China".
Além do Facebook, aquele mecanismo censura `sites` como o Youtube, Google e
Twitter e importantes órgãos de comunicação social estrangeiros.
Segunda maior economia do mundo, a seguir aos Estados Unidos da América, a
China está, neste aspeto, ao nível da Coreia do Norte e do Irão, dois dos
outros raros países cujos governos baniram o Facebook.
Zuckerberg não oculta o seu desejo de alargar aquela rede social à China e
algo que jé demonstrou em várias ocasiões com `operações de charme`, como o
discurso que proferiu em mandarim, no ano passado, numa prestigiada
universidade chinesa.
Durante a visita do Presidente chinês Xi Jinping aos EUA, em Setembro
passado, deixou-se fotografar no seu escritório com o livro oficial do
Presidente chinês, "A Governança da China", pousado na sua
secretária.
Fonte: Lusa
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