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Os Documentos do Panamá avançam mais dados que ajudarão a sustentar a teoria de que o Grupo Espírito Santo estará na origem do dinheiro alegadamente pago a José Sócrates, através de Carlos Santos Silva.
Segundo revela o Expresso na edição deste sábado, as alegadas luvas a José Sócrates através de Carlos Santos Silva terão sido pagas com dinheiro do saco azul do grupo Espírito Santo, a Espírito Santo Enterprises, uma offshore com sede no Panamá. Segundo notícias veiculadas, o Ministério Público sustenta esta teoria na Operação Marquês.
Segundo o semanário, 12,5 milhões de euros terão passado realmente por offshores do grupo, facto que o Expresso confirma com uma citação de Hélder Bataglia, antigo presidente da Escom: "Transferências foram feitas a partir da Espírito Santo Entreprises".
José Sócrates já reagiu à revelação através dos seus advogados, garantindo que "não tem, nem nunca teve, diretamente ou indiretamente, designadamente através de offshores, qualquer relação negocial com o senhor Hélder Bataglia".
"A criação e a divulgação destas novas "suspeitas" são, pois, totalmente infundadas, abusivas e caluniosas", diz ainda o antigo primeiro-ministro.
O Expresso e a TVI, parceiros do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, continuam a divulgar informações contidas nos "Documentos do Panamá", que vieram revelar uma rede tentacular à escala global de lavagem de dinheiro e fuga ao Fisco.
Fonte: jn
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