Mário Centeno anunciou no final do
Conselho de Ministros de hoje que o banco público vai ser alvo de uma análise
detalhada.
Apesar de garantir que a Caixa Geral de
Depósitos foi alvo de várias intervenções por parte dos reguladores, as dúvidas
levantadas pela oposição em torno das alegadas necessidades de capital do banco
forçaram o Governo a decidir analisar com maior detalhes as contas.
"O Governo decidiu avançar para uma
auditoria independente à Caixa Geral de Depósitos", revelou Mário Centeno
em declarações proferidas no final do Conselho de Ministros desta manhã.
Apesar de não ter revelado pormenores
sobre a operação ou sobre o processo de recapitalização e corte de despesa
anunciado oficialmente ontem, o Ministro das Finanças confirmou a aprovação da
medida proposta por voto unânime em Conselho de Ministros, responsabilizando a
nova administração a nomear até julho pelo processo de inquérito.
Segundo as palavras de Mário Centeno,
"todos os atos praticados a partir de 200" serão alvo de análise por
parte do auditor selecionado, com o objetivo de encontrar irregularidades que
expliquem as elevadas necessidades de capital do banco público e ajudem a dar
alguma da transparência reclamada pela oposição ao processo de reposição do
equilíbrio financeiro na CGD.
Mesmo com as garantias de terem sido
feitas várias intervenções regulatórias por parte do Banco de Portugal e
entidades europeias, Centeno assumiu a necessidade de realizar um inquérito
para traçar uma linha de eventos nos últimos 16 anos.
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NB: Enviem-nos as
notícias das vossas localidades, os vossos eventos, com textos em Word e
imagens em JPG para editorlitoralcentro@gmail.com serão
de imediato divulgadas.
J. Carlos
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