Tenho respeito por todas as análises doutorais que explicam: a crise do sistema capitalista, os golpes que levam setores oligárquicos a ocuparem os governos em total desrespeito com a democracia, os desvios de imensas quantias financeiras que decorrem de negócios entre Estados e empresas para contas pessoais e aplicações em paraisos fiscais, a crescente despesa com os setores sociais com o aumento das populações e com o aperfeiçoamento dos serviços prestados, a incapacidade dos PIB nacionais de comportarem despesas e roubos bilionários, tendo de recorrer aos impostos como solução de facilidade, sobretudo aplicados à população mais pobre cujos salários são pagos pelo patronato rico.
Aliás esta história foi contada minuciosamente por Marx e Engels no século XIX e repetida por seus seguidores ao longo de quase 200 anos.
Faço empenho em não complicar a explicação linear de que o sistema capitalista, defendido com unhas e dentes por aqueles que enriquecem de uma ou outra maneira:
- por herança, por grandes negócios que fazem com quem se vê em apertos, por fazerem parte da elite dominante, por prestarem importantes ajudas ao fortalecimento da elite, por não terem escrúpulos em aplicar a seu favor uma parte da transação feita entre o Estado e grandes empresas, por disporem de predicados que encantam a elite compondo um ambiente atraente e relaxante em que os ricos refocilam, e tantas outras indignidades que todos conhecem;
- é o mesmo sistema que cria a miséria para os explorados, que provoca guerras que destroem civilizações inteiras (como recentemente no Oriente Médio e Norte da África), que assiste aos milhares de mortes de populações que fogem aos bombardeios em busca de socorro, que cria empresas privadas com o apoio do Estado para concorrerem com os serviços públicos (nas áreas de saúde, escolas e previdência social), que protege os importantes corruptos e criminosos com um complicado sistema jurídico apoiado pela comunicação social conivente para que sejam intocáveis pela justiça, que sobrecarrega os mais pobres com impostos e cortes salariais para compensar os furtos bilionários... e tantas outras maldades que os povos estão cansados de conhecer.
A história caminha devagar, e os povos souberam defender-se para obrigar os ricos a deixarem uma parcela, depois de obterem seus lucros, para montarem a máquina do Estado de modo a garantir as condições de sobrevivência para os que fazem parte da classe que trabalha para desenvolver a produção. Formaram partidos de esquerda e movimentos sociais para exigirem as melhorias, e criaram quadros políticos que foram eleitos para representar os interesses populares dentro do aparelho do Estado e do próprio Governo. Impuseram o regime democrático e começaram a exigir que a Justiça não proteja os ricos e só condene os da classe pobre.
Contra esta participação de igualdade democrática a elite produziu um grupo de defesa dos seus interesses que se mantivesse acima dos poderes nacionais, um império
- um super poder mundial que organiza o setor financeiro nos países ricos para explorar os países pobres, ou seja, para criar nações colonizadoras e colonizadas, de modo a deixar que os povos sigam a sua história com as duas classes em conflito habitual, enquanto que a centralização do poder financeiro se dá fora dos territórios e longe da vista nacional. Daí a circulação de grossas quantias de dinheiro, maiores do que os PIB, favorecem pessoas e grupos para que impeçam a instauração da democracia conquistada através de lutas graduais.
Com o mau uso de tanto dinheiro que não é aplicado no desenvolvimento nacional para fortalecer a produção interna e a melhora das condições de vida dos que vivem do seu trabalho, fomentado o roubo crescente e o desvio da ação responsável pelo funcionamento da estrutura governativa pelas formas de corrupção, o sistema capitalista entrou em uma crise que exige a revisão da organização das nações e o combate a todas as formas de especulação do capital.
Até agora os grandes responsáveis pelos erros que minaram o mundo e anularam o equilíbrio fiscal das nações, como o FMI e o Banco Mundial, defendiam o neoliberalismo que está na origem da submissão das nações ao poder financeiro que fortaleceu o império. Mas o crescimento da miséria, as chacinas e guerras que se repetem, a revolta que anima lutas terroristas, anunciam o fim do mundo criado pela humanidade. Os mandantes imperialistas foram obrigados a reconhecer o óbvio: sem trabalhadores em condições de vida não haverá produção, sem uma população sem meios de consumo não há mercado.
Por esta descoberta é que o FMI começa a recomendar cautela, os paraísos fiscais começam a denunciar os milhares de ladrões que esconderam longe dos seus países os biliões sobre os quais deveriam pagar impostos, os bancos que esconderam operações por baixo da mesa foram à falência, os corruptos que sugaram a Petrobrás começam a ser denunciados (e organizaram o golpe para poderem ser protegidos em cargos governamentais que a Justiça no Brasil respeita).
A situação é similar em todo o mundo. Ao perceber que as populações defendem a esquerda nos governos para garantir o Estado Social e obrigar os ricos a sofrerem a austeridade e pagar impostos, os ladrões banqueiros a irem para a cadeia e devolverem o fruto dos roubos e corrupções, a União Europeia, unida ao FMI, também lembrou frases de arrependimento como: "nós causamos sofrimentos aos pobres com a imposição da austeridade", "a cobrança dos créditos impediu a sobrevivência dos empregos". Lágrimas de crocodilo e abandono dos ex-amigos que se deixaram corromper. Assim pensam que vão salvar o capitalismo, ou adiar por mais tempo o seu fim.
No que toca aos brasileiros, fora Temer e toda a quadrilha que o acompanha!
Aliás esta história foi contada minuciosamente por Marx e Engels no século XIX e repetida por seus seguidores ao longo de quase 200 anos.
Faço empenho em não complicar a explicação linear de que o sistema capitalista, defendido com unhas e dentes por aqueles que enriquecem de uma ou outra maneira:
- por herança, por grandes negócios que fazem com quem se vê em apertos, por fazerem parte da elite dominante, por prestarem importantes ajudas ao fortalecimento da elite, por não terem escrúpulos em aplicar a seu favor uma parte da transação feita entre o Estado e grandes empresas, por disporem de predicados que encantam a elite compondo um ambiente atraente e relaxante em que os ricos refocilam, e tantas outras indignidades que todos conhecem;
- é o mesmo sistema que cria a miséria para os explorados, que provoca guerras que destroem civilizações inteiras (como recentemente no Oriente Médio e Norte da África), que assiste aos milhares de mortes de populações que fogem aos bombardeios em busca de socorro, que cria empresas privadas com o apoio do Estado para concorrerem com os serviços públicos (nas áreas de saúde, escolas e previdência social), que protege os importantes corruptos e criminosos com um complicado sistema jurídico apoiado pela comunicação social conivente para que sejam intocáveis pela justiça, que sobrecarrega os mais pobres com impostos e cortes salariais para compensar os furtos bilionários... e tantas outras maldades que os povos estão cansados de conhecer.
A história caminha devagar, e os povos souberam defender-se para obrigar os ricos a deixarem uma parcela, depois de obterem seus lucros, para montarem a máquina do Estado de modo a garantir as condições de sobrevivência para os que fazem parte da classe que trabalha para desenvolver a produção. Formaram partidos de esquerda e movimentos sociais para exigirem as melhorias, e criaram quadros políticos que foram eleitos para representar os interesses populares dentro do aparelho do Estado e do próprio Governo. Impuseram o regime democrático e começaram a exigir que a Justiça não proteja os ricos e só condene os da classe pobre.
Contra esta participação de igualdade democrática a elite produziu um grupo de defesa dos seus interesses que se mantivesse acima dos poderes nacionais, um império
- um super poder mundial que organiza o setor financeiro nos países ricos para explorar os países pobres, ou seja, para criar nações colonizadoras e colonizadas, de modo a deixar que os povos sigam a sua história com as duas classes em conflito habitual, enquanto que a centralização do poder financeiro se dá fora dos territórios e longe da vista nacional. Daí a circulação de grossas quantias de dinheiro, maiores do que os PIB, favorecem pessoas e grupos para que impeçam a instauração da democracia conquistada através de lutas graduais.
Com o mau uso de tanto dinheiro que não é aplicado no desenvolvimento nacional para fortalecer a produção interna e a melhora das condições de vida dos que vivem do seu trabalho, fomentado o roubo crescente e o desvio da ação responsável pelo funcionamento da estrutura governativa pelas formas de corrupção, o sistema capitalista entrou em uma crise que exige a revisão da organização das nações e o combate a todas as formas de especulação do capital.
Até agora os grandes responsáveis pelos erros que minaram o mundo e anularam o equilíbrio fiscal das nações, como o FMI e o Banco Mundial, defendiam o neoliberalismo que está na origem da submissão das nações ao poder financeiro que fortaleceu o império. Mas o crescimento da miséria, as chacinas e guerras que se repetem, a revolta que anima lutas terroristas, anunciam o fim do mundo criado pela humanidade. Os mandantes imperialistas foram obrigados a reconhecer o óbvio: sem trabalhadores em condições de vida não haverá produção, sem uma população sem meios de consumo não há mercado.
Por esta descoberta é que o FMI começa a recomendar cautela, os paraísos fiscais começam a denunciar os milhares de ladrões que esconderam longe dos seus países os biliões sobre os quais deveriam pagar impostos, os bancos que esconderam operações por baixo da mesa foram à falência, os corruptos que sugaram a Petrobrás começam a ser denunciados (e organizaram o golpe para poderem ser protegidos em cargos governamentais que a Justiça no Brasil respeita).
A situação é similar em todo o mundo. Ao perceber que as populações defendem a esquerda nos governos para garantir o Estado Social e obrigar os ricos a sofrerem a austeridade e pagar impostos, os ladrões banqueiros a irem para a cadeia e devolverem o fruto dos roubos e corrupções, a União Europeia, unida ao FMI, também lembrou frases de arrependimento como: "nós causamos sofrimentos aos pobres com a imposição da austeridade", "a cobrança dos créditos impediu a sobrevivência dos empregos". Lágrimas de crocodilo e abandono dos ex-amigos que se deixaram corromper. Assim pensam que vão salvar o capitalismo, ou adiar por mais tempo o seu fim.
No que toca aos brasileiros, fora Temer e toda a quadrilha que o acompanha!
*Zillah Branco - Cientista social, consultora do Cebrapaz. Tem experiência de vida e trabalho no Brasil, Chile, Portugal e Cabo Verde.
Publicado em Ziiah Branco - A Revolução é a alma em movimento
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