Num artigo na sua revista oficial Dabiq, o Estado Islâmico declarou como seu “inimigo número 1″ o Papa Francisco, a quem chama de “infiel” e “imoral”, e promete conquistar Roma.
No mais recente número do seu órgão de propaganda oficial, a organização terrorista Estado Islâmico acusa o Papa Francisco de ser “imoral”, por defender os homossexuais e critica-o por “procurar o diálogo com o Islão moderado”.
Segundo o Daily Express, o artigo, publicado na Dabiq com o título “Pelas Palavras do Inimigo”, critica violentamente o Papa Francisco por manter diálogo com Ahmed al Tayeb, um pregador árabe da prestigiada universidade cairota de Al Azhar, no Egipto, que o DAESH considerou apóstata.
Num outro artigo na mesma edição da revista, publicado com o título “Porque vos odiamos e porque vos combatemos”, a organização continua com o seu discurso de ódio, e clarifica as suas razões: “Odiamos-vos, primeiro e acima de tudo, porque não acreditam em Alá“.
“Odiamos-vos porque a vossa sociedade secular e liberal permite todas as coisas que Alá proibiu”, acrescenta o artigo.
O Estado Islâmico, que perdeu recentemente o seu porta-voz, divulgou anteriormente um vídeo propagandístico, no qual revelava já a intenção de invadir Roma e assassinar o Papa.
Uma das cenas do vídeo mostra tanques a avançar sobre a capital italiana, enquanto o narrador diz que o DAESH vai tomar a cidade, escravizar as suas mulheres e destruir todos os crucifixos.
Após a divulgação deste vídeo, a segurança pessoal do Papa e o policiamento nas ruas do Vaticano foram reforçados.
Mas um porta-voz do Vaticano adiantou na altura que “o Papa não tem medo“, tendo-se recusado a usar colete à prova de balas.
“O Papa Francisco está a par de todas as ameaças do Estado Islâmico, mas não quer perder o contacto com as pessoas ” e não vai mudar a sua forma de estar, acrescentou o porta-voz.
ZAP
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