sexta-feira, 9 de setembro de 2016

HÁ UM MONSTRO AINDA MAIS IMPRESSIONANTE (E REAL) DO QUE O DE LOCH NESS


 
Ilustração do Monstro do Lago Storr, cujo fóssil jurássico foi encontrado na Ilha de Skye, Escócia.
Ilustração do Monstro do Lago Storr, cujo fóssil jurássico foi encontrado na Ilha de Skye, Escócia.
A Escócia não encontrou ainda provas da existência do monstro do Lago Ness mas chegou ao fóssil de um monstro marinho ainda mais impressionante. E neste caso, há um esqueleto a provar a existência deste animal do tempo dos dinossauros.
Baptizado como Monstro do Lago Storr, este réptil marinho é uma espécie de golfinho e foi um “predador temível que viveu há 170 milhões de anos”, revela a Universidade de Edimburgo, que está envolvida na investigação ao fóssil.
O esqueleto deste animal foi descoberto numa praia da Ilha de Skye, em 1966, por Norrie Gillies, um funcionário de uma estação de energia da companhia SSE que funcionava no local.
Durante mais de meio século esteve preservado no Museu Nacional da Escócia, e longe dos olhares do mundo, mas agora foi divulgado e está a ser estudado por cientistas daquela instituição em colaboração com investigadores da Universidade escocesa.
O fóssil que comprova a existência deste monstro jurássico é o “esqueleto mais completo de um réptil marinho da Idade dos Dinossauros que já foi encontrado na Escócia”, pode ler-se no site da Universidade de Edimburgo.
Pertencente à família dos ictiossauros, répteis marinhos já extintos, este animal tinha cerca de quatro metros de comprimento e uma cabeça longa e pontiaguda, com dezenas de dentes em forma de cone, e alimentava-se de peixes e lulas, segundo refere a mesma instituição de ensino.
“Os ictiossauros como o Monstro do Lago Storr dominavam os mares enquanto os dinossauros trovoavam pela terra. Os seus ossos são extraordinariamente raros na Escócia, o que torna este espécimen numa das jóias da coroa dos fósseis escoceses“, realça o investigador Steve Brusatte da Escola de Geo-Ciências da Universidade.
O estudo dos vestígios desta criatura marinha pode ajudar a perceber como é que estes animais “evoluíram durante o Período Médio Jurássico, uma época da história da Terra que tem estado, desde há muito, envolta em mistério devido à falta de evidências fósseis”, atesta a Universidade de Edimburgo.
SV, ZAP

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