A história veio a público em Dezembro de 2015, nas páginas do jornal "Diário de Mallorca".
Javier Salinas, bispo de Maiorca, foi acusado de manter uma relação com a secretária Sonia Valenzuela.
A mulher, que já tinha desempenhado funções como economista, pertencia à classe alta da cidade. Enquanto trabalhava com Javier, as chamadas telefónicas eram constantes. Isso bastou para que Mariano, marido de Sonia, começa-se a desconfiar de uma possível relação amorosa entre os dois.
Com o objetivo de esclarecer as dúvidas, Mariano contratou um detetive privado para seguir os passos da mulher.
Numa madrugada, o investigador apanhou Sonia a sair da residência do bispo e captou o momento em imagens.O marido divulgar as fotos na imprensa local, ao mesmo tempo que participou o caso ao Vaticano.
Ambos negaram o relacionamento e Javier Salinas alegou que toda a situação foi movida por ciúmes. Em sua defesa, acrescentou que todas as chamadas tiveram um fundamento profissional.
Numa entrevista à imprensa local, o bispo assegurou que "não estava a ocultar nada" e que estava convencido "de ter atuado convenientemente", no entanto reconheceu que "os atos podem desencadear mal entendidos".
Para dar um fim à história, o Vaticano anunciou esta quinta-feira a decisão de afastar o bispo da diocese de Maiorca. O padre foi transferido como bispo auxiliar para a arquidiocese de Valência, cidade onde nasceu. Num comunicado, a Santa Sé explicou que o bispo não soube reagir a uma crise.
No sábado, o padre vai despedir-se dos fieis numa missa na catedral de Maiorca.
JN
Foto: Catedral de Mallorca
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