A
história daquele que Marcelo Rebelo de Sousa considera “o mais
brilhante da sua geração”.
Um português
vai chegar ao cargo mais alto e distinto na arena diplomática. A
secretaria-geral da Organização das Nações Unidas não é um
cargo de poder executivo, mas é reconhecida como a posição de
maior influência nas relações internacionais.
Como
é que um ex-primeiro- -ministro socialista, de um país de pouco
relevo externo, conseguiu vencer a vontade de Ban Ki-moon, Angela
Merkel e as preferências regionais e de género dos membros
permanentes do Conselho de Segurança? Especialistas garantem que o
perfil de António Guterres foi o maior responsável para que a sua
campanha de candidatura à ONU fosse consagrada com sucesso, reunindo
consenso político em Portugal e na Assembleia-Geral da maior
organização internacional do planeta. Este é um breve resumo de
uma história que, a partir de hoje, ainda tem muito por escrever.
Nascido
na freguesia de Santos-o-Velho, em Lisboa, no ano de 1949, é filho
de um funcionário da Companhia de Gás e Eletricidade da capital. A
infância é passada entre o Tejo e a Beira Baixa, terra da mãe.
O catolicismo acérrimo vem desde aí.
O catolicismo acérrimo vem desde aí.
No
Liceu Camões foi colega de turma de Luís Miguel Cintra e
destacou-se terminando o ensino secundário com média de excelência.
As maiores vocações iam para as disciplinas de Física e
Matemática. O ingresso universitário no Instituto Superior Técnico
parecia inevitável. António seria engenheiro; ou, pelo menos, assim
acreditava.
A
fé manteve-se e participa em eventos da Juventude Universitária
Católica, ficando distante do meio académico mais revolucionário
dos anos 60, mas próximo de iniciativas sociais ligadas à Igreja. A
consciência política progressista terá despertado aí.
Em
1971 termina o curso de Engenharia Eletrotécnica, novamente com
média de excelência, e participa em tertúlias com a sociedade
civil cristã. É neste início da década de Abril que conhece
Marcelo Rebelo de Sousa – ainda hoje seu amigo – e o padre Vítor
Melícias, um dos seus maiores confidentes. É o sacerdote que o casa
com Luísa Melo em 1972.
Em
74 entra no Partido Socialista e tem papel preponderante no
desenvolvimento do PS/Lisboa, com Manuel Alegre. Já depois da
revolução dos cravos, sobe a chefe de gabinete de Salgado Zenha, na
altura ministro das Finanças. Integra a dissidência de Zenha, Jorge
Sampaio e Vítor Constâncio quando Mário Soares recusa apoiar a
recandidatura do general Eanes em 1980. No entanto, ao longo dos anos
80 resolve-se com Soares e vai subindo na estrutura partidária. Em
88 é líder do grupo parlamentar socialista. O seu conservadorismo
costumeiro vencera o tabu interno.
Surge
em 1992 como líder do PS para destronar a hegemonia de Cavaco Silva
ao leme de Portugal. Três anos depois, consegue-o e governa com
inovação na educação, abertura política e papel fundamental na
resolução da crise de Timor-Leste.
Com
um desaire autárquico em 2001, demite-se e o PSD volta a governar.
Quatro anos depois é convidado para o Alto Comissariado da ONU para
os Refugiados, onde esteve uma década, dirigindo mais de 7 mil
pessoas em 126 países distintos.
Fonte:SOL
Imagem: sapo.pt
Convidamos
as pessoas com grupos sanguíneos A- e 0- e 0+ a aderir à Colheita
de Sangue que vai decorrer amanha, dia 15
de Outubro (4ª.-feira)
entre as 9 horas
e as 13
horas no Posto Fixo da ADASCA, localizado no Mercado Municipal
de Santiago, 1º. Piso, Rua de Ovar, Bairro Social de Santiago.
Deve
-se tomar o pequeno-almoço e fazer-se acompanhar do Cartão de
Cidadão para facilitar a inscrição, caso seja dador, basta o
Cartão Nacional de Dador de Sangue
Mais
informações nos site: www.adasca.pt
Joaquim
Carlos
Presidente
da Direcção da ADASCA
964
470 432
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