É a conclusão do Observador Cetelem, com base em inquéritos à população.
Um em cada quatro portugueses tenciona gastar menos este Natal. O corte é de 30 euros nas prendas, segundo a conclusão do Observador Cetelem, com base em inquéritos à população realizados no estudo anual sobre as intenções de consumo no Natal.
Já para as férias de fim-de-ano o corte chega aos 100 euros, adianta o mesmo estudo.
Em comparação com o ano passado, não há perda de poder de compra, mas há mais consumidores que vão usar o subsídio ou recorrer a cartões de crédito.
Oito em cada dez consumidores diz que manteve o poder de compra este ano e não antecipa alterações no futuro. O orçamento do último Natal vai, por isso, manter-se.
No entanto, 25% já decidiu poupar e, destes, metade só vai oferecer presentes à família mais próxima.
Em média, isto representa uma descida de 30 euros no valor destinado aos presentes, o que dá um total de 211 euros por família. Ainda assim, este é o segundo valor mais elevado dos últimos seis anos. O presente mais caro está pouco acima dos 50 euros e o mais barato ronda os 25 euros.
Mais trabalhadores pensam gastar este ano o subsídio com os presentes, 64% face aos 55% em 2015. Também há mais consumidores a admitirem o recurso ao cartão de crédito, quase um em cada quatro.
Quanto às prendas, as mais desejadas são vestuário, perfumes, relógios, lazer e viagens. Coincidem com as prioridades de quem compra, excepto as viagens, nesta lista são substituídas por produtos culturais e brinquedos, que ocupam o segundo lugar.
As viagens são a primeira opção de compra quando o presente é para o próprio. No entanto, a maioria vai passar as férias em casa. Apenas 14% está a planear passar o Natal ou o fim-de-ano fora. Em média contam gastar 287 euros, menos 100 euros do que no ano passado.
Para este trabalho foram questionadas 600 pessoas, entre 26 e 28 de Setembro em Portugal continental. O erro máximo da amostra é de 4,0%, para um intervalo de confiança de 95%.
rr.sapo.pt
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