domingo, 6 de novembro de 2016

Seis militares da Força Aérea suspeitos de corrupção ficaram em prisão preventiva

Resultado de imagem para Seis militares da Força Aérea suspeitos de corrupção ficaram em prisão preventiva
Os seis militares da Força Aérea detidos esta quinta-feira por suspeita de corrupção passiva, falsificação de documentos e associação criminosa ficaram em prisão preventiva e com termo de identidade e residência.
Segundo informação prestada pelo tribunal de instrução, o juíz decidiu aplicar esta pena por considerar que se verificavam perigos de "perturbação do decurso do inquérito e de continuação da atividade criminosa".
Em causa está um esquema de corrupção continuado no fornecimento de bens alimentares à Força Aérea que, segundo a Polícia Judiciária (PJ), consistia na faturação de géneros alimentícios fornecidos à Força Aérea por um valor muito superior ao dos bens efetivamente fornecidos, sendo a diferença posteriormente distribuída, entre as empresas fornecedoras e os militares envolvidos.
O esquema fraudulento, ainda de acordo com declarações da PJ na quinta-feira, pode ter lesado o Estado em cerca de 10 milhões de euros.
A investigação, dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e executada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ, envolveu 180 buscas em simultâneo em 12 bases militares, em 15 empresas e em diversos domicílios, tendo sido apreendidas elevadas quantias em dinheiro, que os investigadoes presumem ser o produto da prática dos crimes.
Na Operação Zeus, desencadeada depois de um ano e meio de uma complexa investigação, participaram cerca de 330 investigadores e peritos da PJ, acompanhados por cerca de 40 elementos da Polícia Judiciária Militar, bem como de 27 magistrados do Ministério Público.
A Polícia Judiciária revelou que, desde o início da investigação, teve a colaboração, ao mais alto nível, da Força Aérea.
Lusa
________________________________________

Nenhum comentário:

Postar um comentário