Enquanto dormia...
... morreu o cantor George Michael, que celebrizou alguns dos maiores êxitos da música pop. Georgios Kyriacos Panayiotou (o seu nome de nascença) tinha 53 anos e "morreu pacificamente em casa". A sua carreira disparou com o grupo Wham! e depois a solo. Toda a gente já ouviu "Careless Whisper", "Wake Me Up Before You Go-go" ou "Last Christmas". Veja mais informações aqui, as imagens da vida de George Michael aqui e as reações à sua morte aqui.
O ministro dos Transportes russo afastou hoje a hipótese de terrorismo na queda de um avião com 92 pessoas a bordo. Tudo indica que o acidente terá sido causado por um erro do piloto ou por uma falha técnica. A bordo seguiam militares, membros do coro do Exército russo e jornalistas.
O primeiro-ministro fez ontem a habitual mensagem de Natal, mas trocou São Bento por uma escola primária. O objetivo de António Costa foi dizer que o “maior e verdadeiro défice” do país “é o défice do conhecimento” e que a educação é a sua "primeira prioridade" para "construir uma sociedade decente".
A mensagem de António Costa provocou reações à esquerda. Do Bloco vieram muitos elogios: Marisa Matias destacou a criação, em 2016, de 100 mil postos de trabalho e ainda (imagine-se) o cumprimento da meta do défice. Já o PCP preferiu avisar que "o País precisa que se vá mais longe".
Mário Soares piorou e há regressão do estado de consciência “muito significativa e preocupante, que coloca fortes reservas em relação ao prognóstico futuro”. As últimas informações oficiais foram dadas ontem às 13h - e hoje, à mesma hora, deverá haver mais dados.
A GNR já divulgou os dados da Operação Natal deste ano: entre sexta-feira e domingo houve 587 acidentes (mais do que em 2015), um morto (menos do que no ano passado), seis feridos graves (uma diminuição) e 243 feridos ligeiros (um aumento).
Vêm aí mudanças nas cartas de condução. Para os mais novos: as aulas vão passar a incluir primeiros socorros. E para os mais velhos: quem quiser renovar a carta aos 65 anos terá que ter formação obrigatória. A notícia foi avançada pelo Público.
A votação de sexta-feira na ONU contra os colonatos israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém já está a ter consequências. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deu indicações para nenhum membro do seu governo viajar para qualquer um dos 12 países que votaram a favor da resolução das Nações Unidas. Além disso, chamou os embaixadores desses países com representação em Israel (e ainda o dos EUA, que se abstiveram) para lhes explicar o seu desagrado. E os embaixadores israelitas na Nova Zelândia e no Senegal já voltaram para casa, num sinal de corte de relações.
Nos Estados Unidos, uma polémica natalícia: Reince Priebus, futuro chefe de gabinete de Donald Trump, escreveu uma mensagem de boas festas onde falava da" boa nova de um novo Rei". Muitos interpretaram isto como sendo uma comparação entre Jesus Cristo e Trump, o que naturalmente não caiu bem. Os republicanos já vieram explicar que foi tudo uma confusão.
No México, o Natal foi violento. Foram encontradas seis cabeças decapitadas em Jiquilpan e sete pessoas mortas no Estado de Guerrero. As autoridades ainda estão a investigar.
A nossa Opinião
Vasco Pulido Valente escreve sobre o Natal atualmente e nos anos 50, na casa dos Correia Guedes e dos Pulidos: "Hoje o mundo mudou. A família alargada quase já não existe. Num T2, num T3 ou até num T4, o espaço não chega para uma grande festa, o Natal ou outra. Era melhor antigamente? Não acho".
Alexandre Homem Cristo escreve "Acima da lei": "Temos órgãos de soberania que, em vez de dar o exemplo, olham para as regras com o desprezo de quem faz o que quer. Foi o caso de Marcelo, com a Cornucópia. E o do Parlamento, com o prémio a Guterres".
Inês Domingos escreve "Protecionismo, populismo e a nova ordem mundial": "Os economistas, que fazem previsões com base na experiência do passado, encontram-se 'fora dos dados', sendo que os paralelos possíveis remetem-nos para tempos difíceis na Europa e no Mundo".
Os nossos Especiais
Já sabemos que recebeu um brinquedo novo no Natal. Agora, o melhor é utilizá-lo bem. Para o ajudar, o Edgar Caetano e o Miguel Videira Rodrigues fizeram uma lista das 21 apps para iPhone, iPad e Android que vai mesmo querer instalar.
A URSS acabou há 25 anos. José Milhazes escreve sobre o dia 25 de dezembro de 1991. E Jaime Gama, Jaime Nogueira Pinto e José Manuel Fernandes debatem o tema no Conversas à Quinta.
Notícias surpreendentes
O melhor azeite não é o que "o primo traz da terra". Foi para acabar com esses mitos que o jornalista Edgardo Pacheco escreveu o livro Os 100 Melhores Azeites de Portugal. Em conversa com o Tiago Pais, ele explica tudo.
Aqui no Observador já estamos em modo balanço, por isso aqui vão dois artigos para recordar este ano:
- Os casamentos e divórcios incluem, claro, o casal Brangelina.
- As histórias virais incluem palhaços, iguanas e Cristiano Ronaldo.
Na música, também já temos balanços do ano:
- Para saber quais foram os melhores discos de 2016, fomos perguntar a 18 músicos portugueses.
- E, para saber quais os 20 melhores discos de jazz e outros 72 essenciais, pedimos um texto ao José Carlos Fernandes.
E sabe qual é o melhor país do mundo para estar no ano que começa daqui a nada? Se respondeu "Portugal", então merece mais uma rabanada. O jornal Huffington Post escreveu que somos o país que “todos vão visitar em 2017” e que Portugal "é o destino dos seus sonhos mais belos".
Comece então o dia com todo este optimismo e não se esqueça que vai ter no Observador toda a informação atualizada e explicada. Passe por cá.
Até já!
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