Denúncia foi efetuada no Parlamento pelos Sindicatos e a Comissão de Trabalhadores dos CTT que adiantaram ainda que existe incumprimento da confidencialidade nos postos agenciados pela empresa.
“Veem-se cada vez mais idosos a procurar as estações [dos CTT] mais próximas para conseguirem receberem o seu vale de reforma porque falta dinheiro” pouco tempo depois de os balcões abrirem a caixa, contou aos deputados Vitor Narciso, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), explicando ainda que alguns “funcionários à antiga”, sensibilizados com as dificuldades financeiras e de mobilidade dos idosos, até prometem guardar dinheiro da caixa para lhes conseguirem pagar no dia seguinte.
João Lopes, do SINCOR – Sindicato Independente dos Correios de Portugal, o primeiro sindicato que foi hoje ouvido pelos deputados no parlamento, denunciou ainda o surgimento de problemas de segurança e de falta de confidencialidade desde que os CTT começaram a externalizar a distribuição de correio a terceiros, que “não têm nem a obrigação nem formação adequada” para o trabalho.
“Num posto de correios que funciona numa mercearia, uma cliente que ia receber o seu vale de reforma de 600 euros teve de ouvir comentários sobre as suas dividas, que o funcionário achava que deviam ser pagas com aquele vale”, contou, indignado, aos deputados o sindicalista da SINCOR.
Fonte: Jornal Económico
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