Mais de 50% do tecido empresarial português é composto por grupos familiares.
São pequenas, médias ou grandes e estão em força em todos os setores de atividade, do pequeno restaurante, à banca.
Um estudo da PricewaterhouseCoopers (PwC), com base em 2802 entrevistas a presidentes executivos de empresas familiares, identificou duas grandes fragilidades neste tipo de organizações: o risco de colapso por não planearem a sucessão e alguma indiferença perante os desafios da revolução tecnológica.
Miguel Marques, coordenador do estudo em Portugal, concluiu que 43% destas empresas não dispõe de um plano de sucessão e apenas um quarto diz sentir-se vulnerável à inovação digital. Ainda assim, o coordenador do estudo defende que Portugal só ganha em ter um grande número de empresas familiares que, no seu entender, são mais resistentes às crises e tendem a colocar o longo prazo à frente do lucro imediato.
Em Portugal, mais de 50% das empresas são de cariz familiar, representam 60% dos postos de trabalho e entre 50% a 70% da contribuição para o PIB gerado pelo setor privado.
Fonte: TSF
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