O livro “Correspondência de Abílio Mendes com Abel Salazar”, do médico Jaime Mendes será apresentado, amanhã, dia 24 de fevereiro, pelas 18h00, na Sala Miguel Torga, na Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (Av. Afonso Henriques, 39, Coimbra).
A sessão de apresentação do livro contará com as intervenções do autor, Jaime Mendes, do Professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, António Casimiro Ferreira, do Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Américo Figueiredo, do editor, António Baptista Lopes e do presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes.
A obra tem chancela da Âncora Editora.
# O autor
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lausana, Suíça, Jaime Teixeira Mendes foi dirigente estudantil e esteve exilado na Suíça (1965–1974). Durante o Serviço Militar, participou nas Campanhas de Dinamização Cultural do MFA no Distrito de Viseu, nos concelhos de Sernancelhe e Penedono. Trabalhou como médico em hospitais suíços e portugueses, nomeadamente no l’Hôpital de l’Enfance, no Hospital de Santa Maria e no Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil. Aposentou-se dos hospitais públicos em Abril de 2009. Foi sócio fundador do Sindicato Médico da Zona Sul e pertenceu à direção da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Pediátrica (1993–1995) e à direção do Colégio da Especialidade de Cirurgia Pediátrica da Ordem dos Médicos (1994–1996, 1997–2000, 2005–2007 e 2008–2010). Foi presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos (2014-2017). É co-autor do livro A Foto – E o Reencontro Meio Século Depois (Âncora Editora, 2012).
# A obra | Sinopse:
“A publicação desta curta correspondência, dos anos de 1935 e 1936, entre Abílio Mendes, estudante e diretor da Revista de Medicina, órgão da Associação dos Estudantes de Medicina de Lisboa, e Abel Salazar, que tinha sido seu Professor de Histologia, na Faculdade de Medicina do Porto, pretende mostrar uma das múltiplas facetas deste Homem da Ciência e das Artes, que marcou o nosso século XX: o amor à juventude. A leitura destas cartas mostra a amizade que se foi estabelecendo entre o Mestre e o seu discípulo, e retratam bem a preocupação constante de Abel Salazar pela formação da juventude, ou da gente moça, como escreve nas suas cartas. (…) A publicação (…) deve-se por um lado a uma espécie de obrigação moral e de promessa exigida a mim próprio para com o meu pai”.
[Da introdução]
Nenhum comentário:
Postar um comentário