A PSP pediu, há cerca de duas semanas, a todos os polícias para indicarem o número de série da arma com que trabalham, disse hoje à agência Lusa fonte policial.
O pedido foi feito em todos os comandos da PSP do país dois dias depois da apreensão de uma arma de fogo da polícia durante uma operação policial que decorreu no Porto, adiantou a mesma fonte.
Segundo a fonte, os polícias indicaram o número de série da arma de serviço aos comandantes de esquadra ou de departamento.
Entretanto, fonte sindical defendeu a existência de uma base de dados com os registos de todos os números de série das armas de serviços atribuídos a todo o efetivo.
O Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou hoje que a PSP suspendeu de funções dois agentes e instaurou um inquérito ao armazenamento de armas da direção nacional após terem sido extraviadas 50 armas de nove milímetros.
Fonte policial adiantou à Lusa que na sequência da apreensão de uma arma de fogo durante uma operação policial que decorreu no Porto há duas semanas, foi detetado que esta pertencia ao armazém de material de guerra da direção nacional da PSP.
Segundo a mesma fonte, foi feita uma contabilização do armamento e foi detetado o extravio de um lote de 50 armas de nove milímetros.
Em comunicado, o MAI adianta que a PSP suspendeu de funções dois polícias e instaurados processos disciplinares, além de ter sido comunicado ao Ministério Público.
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