Na Finlândia, país nórdico com cerca de 5.400.000 habitantes, o Parlamento [foto acima] acaba de rejeitar, por 120 votos contra 48, um abaixo-assinado no qual 106.000 finlandeses pediam que o casamento entre homem e mulher continuasse a ser o único reconhecido pela legislação do país.
É o que informam em primeira mão à Agência Boa Imprensa os Srs. Jukka-Pekka Rahkonen e Pasi Turunen, líderes da associação Aito Avioliitto (Casamento autêntico), que estiveram à frente do referido abaixo assinado.
“A onda conservadora ainda não chegou à Finlândia. A luta acaba de começar. Estamos desapontados, mas não derrotados”, declarou Rahkonen. [foto abaixo]
Ele prosseguiu: “Na Finlândia não temos uma lei de referendo. Se tivéssemos, as coisas teriam sido diferentes. A maioria do povo finlandês ainda é conservadora e, segundo pesquisa de 2014, a favor do casamento tradicional. São as elites culturais e políticas, juntamente com a mídia, que estão promovendo o ‘casamento’ homossexual”.
“Mas as coisas vão mudar. Começamos agora a lutar para manter a liberdade de expressão e a liberdade de educar nossos filhos com valores conservadores. A verdadeira luta deveria ter sido iniciada há 10-20 anos. Realmente é um declive escorregadio e devemos ser mais audazes. A indolência é uma maneira 100% certa de perder a luta”, concluiu.
Por sua vez, Pasi Turuni declarou: “É claro que esta decisão é uma decepção para muitos que tinham feito campanha incansavelmente pelo autêntico casamento. No entanto, não foi uma surpresa ter acabado assim. Tornou-se óbvio, ao longo do tempo, que há políticos radicais que não se preocupam realmente com argumentos racionais sobre o que é o casamento, sobre os direitos das crianças, sobre o significado de mãe e pai para uma criança. [...] Como Estado membro da ONU e signatária vinculante da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, a Finlândia deveria ter preparado essa avaliação ao aprovar esta lei”.
Turuni [foto abaixo] acrescentou que “há fatos que nenhuma lei pode mudar: os homens continuam sendo homens e as mulheres continuam sendo mulheres e só as uniões entre homem e mulher podem produzir prole. Isso não muda. O casamento entre homem e mulher sustenta toda a sociedade e a leva adiante. Isso não muda. As crianças têm o direito natural de ter mãe e pai e somente a união do homem e com a mulher pode sustentar este direito de nascimento de uma criança no casamento. Dois homens não podem ser mãe nem duas mulheres podem ser pai de uma criança. Esses fatos não mudam”.
Afirmou ainda que a nova lei, que entrará em vigor no próximo dia 1º de março, “só pode ofuscar a verdade sobre o casamento, e trará confusão e desafios às escolas e aos lares, bem como à liberdade religiosa e de expressão”.
Mas garantiu: “A associação Aito avioliitto vai continuar a trabalhar e defender o valor do casamento autêntico como uma união de um homem e uma mulher. Vamos participar na discussão cívica em praça pública, fazer nossa voz ser ouvida nas questões legais, defender o casamento, e resistir a quaisquer tentativas de silenciar aqueles que defendem a verdadeira definição de casamento como uma união conforme estabelecido por Jesus Cristo.”
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